Neste domingo o tema principal das leituras é o profetismo e os profetas. Na primeira leitura, do livro do Deuteronómio, é traçado o perfil de como deve ser o profeta, deve falar em vez de Deus sendo sempre fiel à Sua palavra e vontade. A Igreja vê nesta descrição a figura do Messias. Jesus é sem dúvida o Profeta perfeito e definitivo.
No Evangelho, do livro de São Marcos, vemos Jesus exercendo precisamente essa função de Profeta, como que inaugurando os novos tempos do Profetismo definitivo.
Jesus fala com autoridade e todos os que O ouve ficam maravilhados. O Profeta deve ser a presença de Deus entre o Seu povo, Jesus é exactamente isso. O Profeta deve guiar o povo, Jesus faz exactamente isso.
São Paulo como Apóstolo e Profeta de Jesus usa a sua função para esclarecer as comunidades a seu cargo. Na segunda leitura ele esclarece que há duas dimensões da vida cristão, que não são incompatíveis nem que uma é melhor que a outra, ele não faz juízos. Naquela época quem não casava era desconsiderado socialmente, São Paulo na primeira carta aos Coríntios, esclarece que quem não casa tem mais disponibilidade para Deus, ficando subentendido que é tão útil como constituir família.
Eu vejo nesta passagem de São Paulo um forte argumento a favor do celibato dos religiosos (homens e mulheres).
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