segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

sigur rós VI

Para um leitor atento destes textos, que tenho escrito sobre os sigur rós, (será que alguma vez ele/a aparecerá?) notará duas coisas: escrevo o nome da banda e das músicas sem maiúsculas iniciais e que não traduzi grande parte das palavras em islandês, tendo traduzido algumas.

Habituei-me a ver no site da banda a escrita sem maiúsculas e gostei. Quero exprimir nesta forma de escrever o quanto gosto deles e são especiais para mim.

A razão porque só traduzi algumas partes deve-se, por um lado a preguiça de ir procurar, por outro para criar a sensação de mistério.

Para um projecto literário que tenho em banho-maria decidi pôr algumas letras deles em português e para isso tive que traduzir do inglês. E confesso, senti-me um pouco desiludido com o resultado tanto da minha tradução como da mensagem das letras. O mistério quebrou-se. A magia foi violada. Desde sempre que nunca precisei de entender o que era dito nas cantigas e isso afastou-me de muita música portuguesa.

Felizmente o facto de ter traduzido algumas das letras das minhas músicas preferidas não abalou o prazer que tenho a ouvi-las, principalmente porque já esqueci grande parte dos pormenores.

Por isso não me importo de deixar aqui algumas traduções dos títulos (quem quiser ler basta seleccionar as próximas linhas com o rato)

hún jörð – terra mãe (uma versão pagã do Pai Nosso, substituindo o pai pela mãe)
myrkur – escuridão
ágætis byrjun – um bom começo
svefn-g-englar – sonâmbulos
flugufrelsarinn – o salvador das moscas
takk – obrigado
hoppípolla – chapinhando nas poças de água ou numa só palavra patinhando
glósóli – sol resplandescente
med sud i eyrum vid spilum endalaust – com um zumbido nos ouvidos tocamos sem fim

Sem comentários: