quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre a crise política

Por mais que se ponha as culpas, que as tem, no Sócrates e PS pela situação actual, não posso deixar passar a culpa que a Oposição tem no estado actual do país. O Sócrates foi estúpido a gerir este assunto do PEC4, deve ter pensado que ainda estava com a maioria absoluta. É claro que vai dizer, ou já tem dito, que esperava que os outros partidos separassem o interesse nacional do seus interesses particulares.

Tanto de uma forma como de outra enganou-se. O senhor para além da colecção de Planos de Estabilidade e Crescimento colecciona inimigos. Na vida do dia-a-dia a máxima "cá se fazer, cá se pagam" funcionou em pleno com ele. Surgiu a oportunidade e o PSD resolveu tirar-lhe o tapete. Naturalmente vai vencer as próximas eleições (e lá vou eu egoisticamente perder a qualidade de programas da RTP e rádios associadas, pois com a sua previsível privatização o serviço público vai se perder, prejudicando sobretudo a RTP2 e as rádios).

Pois eu penso que foi péssimo para o país esta crise. A Oposição podia ter tentado ser menos vingativa. Bem sabemos que nos partidos há pouca consciência cristã. Já aqui disse que há ano e meio com o resultado das eleições alguém da Oposição devia ter-se coligado ao PS, provavelmente muita instabilidade teria sido evitada e quem sabe... talvez os mercados não tivessem tantos motivos para nos massacrarem.

Eu se tivesse alguma influência em Belém faria todos os possíveis para que o Presidente amanhã decidisse propor um Governo de vários partidos, mesmo que forçasse o Sócrates a renunciar à liderança do Governo. Sei que já vai tarde, mas termos um novo Governo dentro de semanas é muito melhor que tê-lo só lá para Julho. Como estarão os juros nessa altura? Terá o Estado dinheiro para se financiar? Se houver rotura de tesouraria isso poderá implicar incumprimento dos compromissos com os funcionários público. Antes de isso acontecer teremos cá o FMI a governar. E o que se vê de resultados na Grécia e na Irlanda? Andam pior do que estavam.

Por favor, senhores políticos, deixem-se de tretas e entendam-se para o bem de todos nós! Se continuam assim, não tarda muito começam a surgir desejos de um ditadura. É isso que querem? Ganhem juízo e sentido de serviço público!

domingo, 27 de março de 2011

Novo filme da New Light Pictures - Agente K17

Agente K17 - Teaser Trailer from New Light Pictures on Vimeo.

Sobre a mudança da hora

Apesar de compreender o porquê da mudança da hora, devo dizer que não gosto. Se fosse possível não viveria sob este horário. A hora de Inverno é a hora mais próxima da hora natural. O meio dia solar fica trinta e sete minutos atrasado em relação ao do relógio. Na hora de Verão acrescenta-se uma hora. Ficamos um pouco longe do nosso fuso natural. Tenho pena. Vivemos tão afastados da natureza que quando ela se manifesta pensamos que está contra nós.

You need to get off Facebook

O blog Sound + Vision apresenta-nos este vídeo que propõe uma reflexão sobre a cultura subjacente ao Facebook. Realmente não temos tantos amigos assim. Então eu, um clássico bicho do mato! Mesmo no Facebook tenho poucos.



Actualmente não estou lá por causa das "amizades". Aquela rede social tem para mim a utilidade de um órgão de informação. De lá recebo notícias de bandas, de artistas, de rádios e televisões. Pondero ligar-me aos políticos que por lá andam para receber essas notícias.

Por algum tempo pensei que serviria para divulgar a minha actividade blogueira, mas isso revelou-se errado. Não tive mais visitas nos blogs por aparecerem lá as actualizações. Nem um só dos meus "amigos" tornou-se meu leitor.

No Facebook, tal como aqui ou em qualquer outro lugar na sociedade se a mensagem não for apelativa, se não houver investimento na publicidade, a mensagem não passa. Tal como nos blogs, se os textos são longos, perdem a eficácia e o interesse.

Todos vivemos a informação de uma forma descartável e imediata. Se não atingir os nossos instintos mais básicos, não interessa. Coisas para rir, um ou outro vídeo e pouco mais. E esse pouco mais é ver fotos dos contactos, com ou sem comentários.

É esta a minha percepção.

Terceiro Domingo da Quaresma – Ano A

Hoje, entre outras coisas, as leituras falam-nos da nossa necessidade de Deus. Essa necessidade é representada pela imagem da Água. Tanto na primeira leitura, como no salmo e no Evangelho a palavras água aparece frequentemente.

A cultura israelita tinha bastante enraizada o importância da água. O seu território tem zonas desertas. Por isso mesmo a água tem uma enorme carga simbólica associada a si. No Evangelho Jesus revela-Se como a verdadeira Água Viva, que dá vida a quem a bebe. Ou seja, a importância que a água tem a nível material, Jesus tem-na a nível espiritual. Sem ela a nossa sede nunca é saciada, pior, morre-se. Tal como a água é vida, Jesus é vida.

Nesta caminhada quaresmal há outra leitura para o tema de hoje. Como na Vigília Pascal a Água tem um papel muito importante por causa do Baptismo, hoje prepara-se esse momento lembrando toda a carga simbólica da Jesus como fonte de Água Viva, que na nossa vida entra através do Baptismo.

No primeiro domingo falou-se das tentações e de como as superar. Depois veio a Transfiguração como incentivo para a conversão. Hoje a fonte de Água Viva lembra-nos o Baptismo e os nossos compromissos de renúncia ao pecado.

O Evangelho de hoje tem vários níveis e camadas de interpretação, tal como é habitual em São João. Este diálogo entre Jesus e a samaritana para além de uma caminhada de conversão daquela mulher em direcção da conversão, da apresentação da Água Viva, há um pormenor interessante referente aos cinco maridos. No diálogo há cinco respostas da mulher a Jesus que simbolizam esses cinco maridos. E cada um é uma forma de idolatria à qual aquela mulher, e no fundo todos nós, estava agarrada. Há o individualismo, a superficialidade, o duvidar de Deus, o materialismo e o ritualismo. Jesus vai desmontando essa forma errada de viver a relação com Deus e por fim a conversão acontece.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Notícias de Portugal, hoje, pelo mundo

Estes foram as capas ou os sites que consegui encontrar com referências aos assuntos nacionais. Bem se vê a importância da queda do Governo se compararmos com o falecimento da Elizabeth Taylor, ela é primeira página muitos dos outros jornais que não apresento aqui.


















Ontem de manhã ouvi uma entrevista a um jornalista inglês que foi correspondente para jornais ingleses. É curiosa a forma como somos vistos pelos estrangeiros e é muito português procurar ver notícias de nós lá fora.

RTP - ENTREVISTAS MANHÃ 1

Vale a pena ouvir. Retive a expressão: "Os portugueses são anarquistas mansos."

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ah, já me esquecia

Os Partidos da Oposição conseguiram derrubar o Governo sem se comprometerem com Moções e afins. O Presidente também não teve que mexer um dedo...

O calculismo eleitoralista venceu sobre o interesse nacional. Digo eu...

O que se estava à espera, aconteceu.

Não escrevi nada sobre a situação política por vários motivos:

- Preguiça;
- Pouco para dizer;
- O que teria a mencionar, já outros teriam dito;
- Preguiça (oops, já tinha dito) Desânimo;
- Pouco talento para comentários;
- Ideias pouco claras sobre o assunto.

Continuo sem saber bem o que pensar. Reconheço que a situação do Primeiro Ministro não podia continuar, mas... não foi ele que deu o tiro de partido para este desfecho? Não teria sido mais fácil ele ter cumprido os rituais das instituições? Falar, antes de apresentar o PEC à Europa, com o Presidente e com os Partidos da Oposição? Pelo menos com o PSD?

Não resisto a fazer a piada que muita gente deve estar a fazer agora: Ena, o Sócrates cumpriu a sua primeira promessa!!! Talvez lhe tome o gosto.

Por outro lado com o chumbo do PEC o que nos vai acontecer nos próximos tempos?

Eleições. Novo Governo. Os mercados de catanas em riste (antes, durante e depois das eleições) apontadas às canelas do país. Medidas de austeridade para fugir às catanas ou para sarar as catanadas. E isto leva-me ao que me motivou a escrita deste texto.

Seria bom que alguém (não eu) listasse para memória futura as medidas deste PEC para compararmos com as medidas que virão no futuro (PEC ou Orçamento para 2012 ou Plano proposto pelo FMI/BCE/Alemanha). Desconfio, mas costumo estar errado, que o que nos espera vai ser bem pior.

O que preferia eu? Preferia que o Sócrates saísse, mas que a Assembleia arranjasse uma solução alternativa. Duvido que isso aconteça. Porquê? Porque os partidos da Oposição não quiseram coligar-se com o PS depois das eleições de 2009 ou coligar-se entre si.

Enfim, baralhar e dar de novo...

domingo, 20 de março de 2011

Invisibilidade

Descobri este vídeo no Facebook do blog Toques de Deus. Tem me dado que pensar, mas também tranquilizado.

Segundo Domingo da Quaresma – Ano A

As leituras de hoje falam-nos de mudança, de conversão. Na semana passada trataram das tentações e da forma de as superar. Hoje não basta superar a tentação, é preciso levantar a tenda e deixar a terra onde estamos instalados. É isso que se lê na primeira leitura. Abraão sentiu-se tocado por Deus que o impeliu a partir, a procurar a terra prometida por Deus, a aceitar a Sua vontade.

Mudança. É de mudança que a Transfiguração trata no Evangelho de hoje. Mudança de mentalidade dos discípulos, mudança de atitude na relação com Deus e com os irmãos. A Transfiguração de Jesus perante aquele grupo restrito de discípulos serviu para os instruir sobre a mudança que iria acontecer nas suas vidas. Viram a passagem de testemunho da Lei de Moisés e do Profetismo antigo para a Boa Nova vivida e apregoada por Jesus. Naquele alto do monte os discípulos tiveram a mais forte experiência da presença de Deus antes da Ressurreição.

Por outro lado o relato da Transfiguração é um bom exemplo para nós sobre como devemos viver a nossa vida espiritual. A experiência espiritual não deve ficar reservada ao momento, mas deve deixar marcas na nossa vida quotidiana. É isso que significa o fim da Transfiguração de forma tão súbita e inesperada. A experiência espiritual é um recarregar de baterias para a luta do dia-a-dia. Só assim será o Espírito Santo a actuar e não nós por nossa vontade.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Scenes from the suburbs - trailer

Como falei aqui, vai estrear uma curta-metragem escrita pelos Arcade Fire. Aqui fica o trailer





domingo, 13 de março de 2011

Um domingo diferente

Hoje fui de manhã ao museu do Chiado com umas amigas minhas e respectivas famílias. Por isso fui ontem à missa e mais uma vez dei por mim a pensar como é que os escuteiros aguentam o frio de inverno com aqueles calções.

Tinha ido há uns anos à primeira parte da exposição sobre o Columbano Bordalo Pinheiro com as mesmas amigas, dessa vez sem família. Estava marcado regresso ao museu por ocasião da segunda parte. Foi interessante o reencontro com uma delas que desde então não via.

Tivemos a sorte de apanhar uma visita guiada. O que não gostei foi do apertado controlo dos empregados, senti-me como se estivesse a cometar algum crime por ali estar. O visitante não tem culpa de o Estado tratar mal os seus funcionários. Enfim, era cedo e as pessoas têm o direito a estarem menos bem-dispostas de manhã.

Revi o retrato do Antero Quental, um dos meus preferidos.

Também gostei de um retrato do irmão Rafael, mas não encontrei imagem dele. E não tenho tempo para mais, a minha mãe chamou-me para jantar. Deixo aqui o último auto-retrato do Columbano que deixou incompleto.



Primeiro Domingo da Quaresma – Ano A

Começou a Quaresma, tempo de conversão, de mudança e de regresso ao essencial. Nada melhor para a conversão do que meditarmos sobre os nosso pecados e sobre o que nos levou a eles. As leituras deste primeiro domingo deste novo tempo falam disso.

A primeira leitura narra-nos a Queda Primordial. É bem claro a referência ao mau uso da liberdade. Este texto fala disso, personifica no casal Adão e Eva a condição humana que fez e faz mau uso da liberdade concedida por Deus.

Na segunda leitura São Paulo demonstra como a salvação trazida por Jesus engloba-nos a todos, tal como o pecado original nos afectou a todos. Por Jesus deixámos de estar sujeitos a esse pecado. Ele é o nosso guia, a porta por onde passamos para nos livrarmos desse fardo.

Se Jesus é o nosso guia, então vejamos como é que ele lida com a tentação. É disso que nos fala o Evangelho de hoje. O texto esquematiza em três categorias as tentações a que estamos sujeitos e Jesus dá-nos a solução para resistirmos a elas.

À primeira que resume a necessidade de segurança que nós todos temos. Para sentirmo-nos seguros damos importância ao Ter. Substituímos tantas vezes Deus por falsas imagens de segurança nos objectos que adquirimos, nas relações que buscamos, nas sensações e nas diversões. Mais do que ter, Jesus diz-nos que devemos conhecer a Deus. Quem conhece confia e não se sente inseguro.

A segunda tentação explora o nosso ego, o Parecer. Esta tentação segreda-nos que somos especiais, que nos é devido determinado estatuto, que merecemos uma recompensa pelo esforço despendido. Tantas e tantas vezes deixamos que a nossa imagem seja mais importante que a nossa verdade, porquê? Porque estamos a substituir Deus pelo nosso ego, pelo nosso prazer, pela nossa imagem. Como combater esta tentação? Com humildade sabendo que não devemos tentar Deus. Aqui também entre a tentação de fazer comércio com Deus. Se me fizeres isto, faço-Te aquilo.

A terceira tentação fala do Poder. Mais uma vez é-nos proposto substituir Deus pelo poder que nos é sugerido. Se eu fosse o homem mais poderoso do mundo acabava com a fome, com as guerras, com o sofrimento. Por isso luto para chegar a essa posição e pelo caminho vendo a minha alma, para no final ou não fazer nada porque nunca se pensa que é suficientemente poderoso, ou porque acabamos por só lutar pela manutenção desse “poder”. Para combater a tentação de Poder Jesus que só devemos adora a Deus. Adora a Deus é colocar nas Suas mãos tudo aquilo que podemos e sobretudo o que não podemos fazer, alcançar.

As tentações sugerem-nos soluções para os problemas que não têm Deus como o centro. Para combatê-las devemos conhecer a Palavra de Deus, devemos cultivar a humildade com se fosse a planta mais preciosa e frágil do nosso jardim e demos abandonarmo-nos a Ele.

sábado, 12 de março de 2011

Sobre a Manifestação Geração à Rasca


Apesar de pertencer à Geração Rasca, a que teve que levar com as PGAs, com o fim do cavaquismo, não sou de manifestações. Defeito de personalidade. Sou demasiado introvertido. Mas até que simpatizo com a causa desta Geração à Rasca. Não me dei ao trabalho de ler o manifesto, mais um defeito meu, mas fui apanhando aqui e ali ecos dele e do que as pessoas andam a falar e a pensar.

No fim do cavaquismo vivi muitas dificuldades para entrar no mercado de trabalho. Felizmente tive sorte até hoje, o que não quer dizer que continue a ter. Não há empregos garantidos, excepto para os políticos. Por isso compreendo a frustração e o sentimento de abandono dos que se manifestaram.

Não esperava ver tanta gente na rua. As máquinas partidárias de esquerda devem ter dado uma ajuda, pelo menos vi cartazes claramente do Bloco de Esquerda. Felizmente acho que a maioria não estava ali por iniciativa do partido.

Admitamos que em todos o país manifestaram-se trezentas mil pessoas. É significativo. Basta? Talvez não. O Governo anda a fazer colecção de PECs, tendo acrescentado mais um na véspera desta manifestação. E a minha pergunta é a seguinte (com maiúsculas para ser mais clara): E AGORA?

Fizeram uma manifestação histórica, mas isso mudará alguma coisa? Os participante poderão contar aos netos um dia, se os tiverem, que estiveram lá, mas isso pouco ajudará para que o seu futuro mude de aspecto, visto deste ponto da História.

Esta manifestação só terá o resultado que as pessoas desejam, se amanhã as mesmas pessoas voltarem àquelas ruas, avenidas e praças. Amanhã, depois e nos dias seguintes. Vêem-nos a fazer isso? Eu não. Sabem a liberdade de manifestação é muito bonita, mas se não tiver consequências é o mesmo se não existisse.

As ditaduras modernas permitem a livre expressão, mas as populações continuam oprimidas. A democracia só funciona se os Governos fizerem o que os eleitores querem e não imporem as suas ideias e visões para o futuro do país. O que temos visto em Portugal? Uns faziam o que queriam porque o português médio era inculto, tinha pouca preparação para saber o que era melhor para o país. Outros armaram-se do alto da sua competência técnica criaram os fundamentos para o estado actual das coisas. As pessoas viveram tempos de ilusória prosperidade. Outros atiraram-nos com os erros dos antecessores que pioraram a situação. Como resposta os actuais prometeram uma solução e executaram outra que nos levou ao estado actual. Houve democracia nisto? Se o povo elege um governante que prometia baixar imposto e depois ele sobe-os, o que isso significa? Que a Democracia não existiu.

Para terminar proponho aos manifestantes e aos outros todos que procurem formas novas de protesto. que encham os murais do Facebook do Presidente e dos poucos políticos que tiveram coragem ou interesse eleitoralista com as frases que levaram à rua. Que façam propostas.

Sobre a energia nuclear



Por causa deste tipo de coisas é que não apoio o uso de energia nuclear. Se no Japão que é dos país mais avançados isto acontece, nem quero imaginar noutros países.

Quando alguém vier dizer que precisamos de uma central nuclear, eu direi que prefiro pagar gasolina a dois ou três euros a estar sujeito a uma coisa destas.

terça-feira, 8 de março de 2011

O que mais gosto no Carnaval...

... é a possibilidade de não ter que sair à rua. Assim tenho feito. Hoje de manhã avancei com mais uns capítulos do Silveira. Estou perto de acabar a história e já tenho sentido alguma saudade antecipada das personagens e do cenário. Tem dado um gozo especial escrever esta história, que esteve parada quase três anos. Os episódios destes últimos dias já foram escrito no Verão.

Não sei se vou conseguir acabar hoje, mas está para breve.

Amanhã começa a Quaresma, por isso desejo a quem festeja o Carnaval um bom e para quem não festeja um dia bom. O mesmo se aplica à Quaresma, que seja para todos um momento de crescimento espiritual para uma melhor celebração da Páscoa, da Ressurreição, da Vida.

Como sobremesa deixo-vos um vídeo do grupo Dança dos Homens com uma das música que mais gosto.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Eu que não gosto do Carnaval...

... hoje fui mascarado para o emprego.


Querem saber qual foi a minha máscara? Foi de automobilista. Ai, pois é! Fui de carro para o emprego pela primeira vez. Correu bem. O tráfego não era muito e orientei-me razoavelmente com as duas rotundas por onde tive que passar.

Mascarei-me de condutor de domingo, como é Carnaval ninguém leva a mal.

Como talvez lá para os santos mudaremos de instalações, não devo voltar a levar o meu Tartarugus. Correndo bem, vivi bastante nervosismo hoje antes do regresso.

Enfim... palermices...

Ainda sobre o Festival da Canção

Deixo aqui um link ao uma notícia do Blitz sobre a vitória dos Homens da Luta no Festival da Canção. Recomendo a sua leitura e sobretudo o visionamento do vídeo. É uma entrevista ao actor que dá corpo a um dos Homens da Luta.

Só há uma senão nesta história toda. Uso este link como podia usar outros. Anda meio mundo a comentar os assobios, as vaias no final do programa como se fosse uma reacção do poder instituído contra o decisão do "Povo". Estou certo que esse meio mundo não costuma ver o Festival da Canção. Desde que o sistema de eleição é constituído por júris distritais e pelo televoto que no final há vaias e apupos.

domingo, 6 de março de 2011

E luta continua, CAMARADAS!!!!

E Os Homens da Luta venceram o Festival da Canção de 2011. Por este exemplo podemos ver em que estado está o país. Os portugueses não anda nada contentes, mas em vez de fazerem uma revolta violenta, o que fazem? Isto:


Aqui fica a apresentação inicial da cantiga


Pelo que pude ler ontem à noite talvez a Eurovisão desclassifique esta música por ter uma mensagem política. Não sei, mas é possível.

Nono Domingo do Tempo Comum – Ano A


A primeira leitura alerta logo para isso. A Palavra de Deus deve fazer parte do nosso quotidiano. Só estará, se ela for interiorizada, gravada profundamente no nosso coração. E como Jesus diz é do coração que vem as boas ou má obras. O que habitar no coração, será o que nós mostramos e fazemos. A Palavra de Deus propõe-nos dois caminhos: o da salvação ou o da perdição, o da bênção ou o da maldição.

Consoante o que tivermos no coração seremos julgados. Jesus no Evangelho de hoje, que conclui a secção do livro de São Mateus intitulada por Sermão da Montanha, adverte para isso mesmo. Ele mostra que uma religiosidade de aparência, de ritualismos vazios de conteúdo, palavras que nascem na garganta não tem valor, não vem do coração e por isso é caminho de maldição.

Conclui o texto de hoje com a comparação da casa bem alicerçada e com a outra mal. O alicerce para um fé resistente às intempéries da vida é o conhecimento da Palavra de Deus, o Evangelho. Esse conhecimento terá que ter como consequência uma vivência mais profunda dessa Palavra no nosso dia-a-dia. Deverá estar gravada no nosso coração. Só com bases seguras na Escritura podemos dizer não às tentações. E o que são tentações? Aparências de bem, propostas de resolução rápida ou fácil de uma problema.

Só revestidos pela intimidade com a Palavra é que podemos ser justificados pela fé. Mesmo com as nossas imperfeições, tendo fé a Misericórdia é superior ao castigo e ao sofrimento.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Crónicas de Allaryia - Oblívio - O Capítulo Final

Saiu recentemente o sétimo e derradeiro volume da saga Crónicas de Allaryia do Filipe Faria. O livro chama-se Oblívio.

Saiu em duas edições: a normal e a de luxo.



A de luxo traz um CD com sete temas dedicados 7 (e inspirado) nos sete livros. Vem também com um pequeno livro que serve de guia à saga e dá uma ideia como o autor foi construindo as personagens.


Comprei a edição de luxo. O que posso dizer da banda sonora é que faz lembrar um pouco a música da Guerra das Estrelas, mas terei que ouvir mais. Para quem não for um fã ferrenho talvez não valha a pena comprar esta edição especial.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Uma solução para a crise

Que tal sermos uma colónia efectiva da Alemanha? Para além de resolvermos os problemas da crise e ficávamos livres deste governantes que temos.
E assim era mais uma boa desculpa para eu empenhar-me na aprendizagem da língua.
Se a Alemanha não estiver disposta a isso, proponho o Reino Unido.