quarta-feira, 23 de março de 2011

O que se estava à espera, aconteceu.

Não escrevi nada sobre a situação política por vários motivos:

- Preguiça;
- Pouco para dizer;
- O que teria a mencionar, já outros teriam dito;
- Preguiça (oops, já tinha dito) Desânimo;
- Pouco talento para comentários;
- Ideias pouco claras sobre o assunto.

Continuo sem saber bem o que pensar. Reconheço que a situação do Primeiro Ministro não podia continuar, mas... não foi ele que deu o tiro de partido para este desfecho? Não teria sido mais fácil ele ter cumprido os rituais das instituições? Falar, antes de apresentar o PEC à Europa, com o Presidente e com os Partidos da Oposição? Pelo menos com o PSD?

Não resisto a fazer a piada que muita gente deve estar a fazer agora: Ena, o Sócrates cumpriu a sua primeira promessa!!! Talvez lhe tome o gosto.

Por outro lado com o chumbo do PEC o que nos vai acontecer nos próximos tempos?

Eleições. Novo Governo. Os mercados de catanas em riste (antes, durante e depois das eleições) apontadas às canelas do país. Medidas de austeridade para fugir às catanas ou para sarar as catanadas. E isto leva-me ao que me motivou a escrita deste texto.

Seria bom que alguém (não eu) listasse para memória futura as medidas deste PEC para compararmos com as medidas que virão no futuro (PEC ou Orçamento para 2012 ou Plano proposto pelo FMI/BCE/Alemanha). Desconfio, mas costumo estar errado, que o que nos espera vai ser bem pior.

O que preferia eu? Preferia que o Sócrates saísse, mas que a Assembleia arranjasse uma solução alternativa. Duvido que isso aconteça. Porquê? Porque os partidos da Oposição não quiseram coligar-se com o PS depois das eleições de 2009 ou coligar-se entre si.

Enfim, baralhar e dar de novo...

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