As leituras de hoje chamam à atenção para a necessidade de conhecermos a Palavra de Deus. Sem a conhecermos como a poderemos cumprir condignamente?
A primeira leitura alerta logo para isso. A Palavra de Deus deve fazer parte do nosso quotidiano. Só estará, se ela for interiorizada, gravada profundamente no nosso coração. E como Jesus diz é do coração que vem as boas ou má obras. O que habitar no coração, será o que nós mostramos e fazemos. A Palavra de Deus propõe-nos dois caminhos: o da salvação ou o da perdição, o da bênção ou o da maldição.
Consoante o que tivermos no coração seremos julgados. Jesus no Evangelho de hoje, que conclui a secção do livro de São Mateus intitulada por Sermão da Montanha, adverte para isso mesmo. Ele mostra que uma religiosidade de aparência, de ritualismos vazios de conteúdo, palavras que nascem na garganta não tem valor, não vem do coração e por isso é caminho de maldição.
Conclui o texto de hoje com a comparação da casa bem alicerçada e com a outra mal. O alicerce para um fé resistente às intempéries da vida é o conhecimento da Palavra de Deus, o Evangelho. Esse conhecimento terá que ter como consequência uma vivência mais profunda dessa Palavra no nosso dia-a-dia. Deverá estar gravada no nosso coração. Só com bases seguras na Escritura podemos dizer não às tentações. E o que são tentações? Aparências de bem, propostas de resolução rápida ou fácil de uma problema.
Só revestidos pela intimidade com a Palavra é que podemos ser justificados pela fé. Mesmo com as nossas imperfeições, tendo fé a Misericórdia é superior ao castigo e ao sofrimento.
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