A minha relação com o cinema é esquisita. Gosto de ver filme, mas não me adapto à experiência de ir a uma sala de cinema. Talvez seja falta de hábito.
A primeira vez fui foi para ver o ET. Depois fui ver o Conan, o Bárbaro, com o Arnold Schwarzenegger e a Grace Jones. Depois destas experiências passei a adolescência toda e uma parte dos anos vinte sem ir.
O regresso à sala de cinema deu-se com o Matrix e vi os três filmes desta forma. Também vi o Hannibal. Estes quatro filmes foram vistos acompanhado. Os restantes que vi até ao presente foi sozinho.
Há quem não goste de ver cinema sozinho. Eu pelo contrário prefiro sozinho, não desgostei ir acompanhado, mas depois fico dividido sobre fazer comentários ou absorver o máximo do filme. Na prática a experiência de ir ao cinema acompanhado só é real antes de depois do filme, pois durante, em princípio, cada um vê o filme com os seus olhos e não há espaço para uma partilha efectiva. Mas isto é a minha perspectiva.
O primeiro filme que fui ver sozinho foi a Guerra das Estrelas – A Guerra dos Clones. Também vi A Vingança dos Sith. A experiência de ter ido ver A Guerra dos Clones foi bastante marcante e serviu-me de inspiração para outras coisas.
À lista acrescente-se os filmes do Senhor dos Anéis: As Duas Torres e O Regresso do Rei; da série do Harry Potter vi: A Câmara dos Segredos, O Prisioneiro de Azkabam e O Cálice de Fogo; vi a Paixão de Cristo do Mel Gibson e o Adeus Lenine.
O último filme que vi foi o Eragon e saí de lá doente. A experiência de ir ao cinema para mim costuma ser bastante violenta. Sofro muito com o som alto e a intensidade da luz do écran. O filme Eragon também é bastante fraquinho, mas naquele dia tive paragem de digestão, não sei se cheguei a vomitar. Foi péssimo.
Por isso não sei se irei ver os seguintes filmes ao cinema. O do Harry Potter seria o único que, a ir, efectivamente me levará lá. Recordo aquela fase em fui ao cinema como muito interessante. De lá para cá também não surgiram filmes deste género. Pois para mim ir ao cinema tem que ser para ver um filme verdadeiramente de espectáculo. Não me vejo ir ver uma comédia romântica ou um drama sem imagens de grande alcance. O único que fui ver desses foi o Adeus Lenine. E acho que foi o que mais gostei de ver (paradoxal? Talvez) emocionou-me muito.
Aqui ficam os trailers dos previsíveis campeões de bilheteira deste ano.
Harry Potter e o Princípe Misterioso
Terminator 4 - Salvation
X-Men - Wolverine Origins
Transformers 2: Revenge of the Fallen
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