Neste domingo o tema das leituras passa por um lado pelo sofrimento e pela doença e por outro pela nossa atitude perante essas realidades nas outras pessoas.
No Evangelho Jesus depois de sair da sinagoga vai para a casa de Pedro, onde provavelmente se alojava, e cura a sogra deste que imediatamente começa a servi-los. Perante este pequeno episódio somos chamados a vê-lo de duas perspectivas diferentes:
1 – Deus aproxima-Se sempre de nós, mais ainda quando sofremos. Assim como cristãos devemos ter sempre essa atitude presente no nosso contacto com os outros, com os que sofrem. Não esqueçamos que somos corpo de Cristo, por isso mesmo Ele aproxima-Se de quem sofre também através de nós.
2 – Nós como beneficiadores da cura/amor/aproximação de Deus, somos chamados a seguir o exemplo da sogra de Pedro, que mal ficou boa pôs-se logo a servi-los. A nossa existência só tem sentido na perspectiva do serviço.
Não se pense que a cura de Jesus ficou por ali. Assim que a notícia se espalhou reuniu-se uma grande multidão à porta de Pedro. E Jesus curou-os a todos. O que isto me diz? Não devemos pôr limites e barreiras à acção de Deus. Não devemos só fazer bem, dar amor, aos que estão mais próximos (família, amigos). Jesus diz aos discípulos que veio para todos e não só para os habitantes daquela localidade.
Na segunda leitura fica reforçada a ideia de que devemos servir todos, de todas as formas para, à semelhança de São Paulo, salvar alguns. Ou seja, não devemos preocupar-nos com os resultados. Fazemos tudo o que podemos, é essa a nossa missão, os resultados não estão nas nossas mãos.
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