quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Vida nocturna I

Nesta semana saí do emprego às sete da tarde/noite, às dezanove horas. Estava escuro como breu. Tanto podia ser as horas que eram como de madrugada, estava escuro, muito escuro. Desde o fecho do mês de novembro que tenho saído à dezassete, ainda de dia. Mais uma vez constatei o meu desconforto com a noite. E não é por causa do escuro em si, pois em casa estou muito bem às escuras, até durmo melhor se estiver completamente sem luz. O meu problema é que a noite não é o meu ambiente.

Praticamente contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que saí ou cheguei a casa muito tarde. Até posso enumerá-las: fui a duas vigílias pascais que normalmente acabam depois da uma; estive no trabalho uma vez até às duas, há uns oito anos atrás; em Outubro estive até às onze. Fui a quatro ou cinco missas da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa que acabam entre as oito e meia e as nove.

Nunca fui a bares ou discotecas, a minha adolescência não teve amigos. Fiz algumas viagens de combóio para o Algarve de noite com os meus pais e fui uma vez com a minha mãe ao Terreiro do Paço assistir a uma festa onde tomei conhecimento da existência do grupo Fura del Baus.

Sim, não gosto da de andar de noite fora de casa. Não gosto de me deitar muito depois da meia-noite.

Sim, gosto de me levantar entre as sete e as oito, isto mais de inverno, pois no tempo quente gosto de acompanhar o sol.

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