E ele é o que me levou a comprar um portátil, tendo ainda um pc a funcionar, como agora se pode comprovar, já que estou a escrever nele.
A motivação principal foi o meu pai. Ele padece de uma doença demencial, talvez Alzheimer, já com algum avanço. Comporta-se como uma criança. E sabe-se lá porquê eu sou um motivo para ele embirrar. Tudo o que digo é mentira. Se estou a ver televisão e chega à sala é muito provável que vá meter-se comigo e isso significa dar-me pequenos empurrões, fazer cócegas, que de cócegas só têm o nome, pois aleijam, se estou sentado, pode querer apoiar-se em mim e querer tapar-me o nariz, sei lá, uma infinidade de pequenas coisas que moem o juízo.
Quando ele vai se sentar os problemas não acabam, pois se estou a ver algum programa ou filme estrangeiro começa a implicar que não entende o que dizem, porquê que vieram para cá, que a televisão só dá coisas que não prestam, enfim se quero estar sossegado e atento, não posso.
Por fim, ultimamente tenho notado que ele não compreende que o que se passa na televisão não real, ou seja, para ele aquele vidro é uma janela, literalmente e se há tiros e distúrbios, eles podem vir para cá. Isto é motivo de tensão para o meu pai e depois não dorme de noite, não sabe porquê, mas os nervos estão lá.
Isto aconteceu recentemente quando numa noite estive a ver alguma cenas do Matrix Reloaded, as de acção, pois passou a noite toda agitado e no dia seguinte levantei e deparei-me com a cena de ele andar à procura da roupa para pôr dentro de um saco, para voltar para a casa dele, a casa da sua juventude.
Como tenho um gravador de dvd, vou gravando para o disco interno os programas que quero ver, mas como a maioria é estrangeiro e podem ter cenas de acção, nada sito posso ver na sala. Assim, como pensava em vir a ter internet em casa (e isso poderá ser um assunto para mais tarde) decidi comprar um portátil com leitor e gravador de dvd. Passo os programas para um dvd rw e visiono-os no portátil.
A motivação principal foi o meu pai. Ele padece de uma doença demencial, talvez Alzheimer, já com algum avanço. Comporta-se como uma criança. E sabe-se lá porquê eu sou um motivo para ele embirrar. Tudo o que digo é mentira. Se estou a ver televisão e chega à sala é muito provável que vá meter-se comigo e isso significa dar-me pequenos empurrões, fazer cócegas, que de cócegas só têm o nome, pois aleijam, se estou sentado, pode querer apoiar-se em mim e querer tapar-me o nariz, sei lá, uma infinidade de pequenas coisas que moem o juízo.
Quando ele vai se sentar os problemas não acabam, pois se estou a ver algum programa ou filme estrangeiro começa a implicar que não entende o que dizem, porquê que vieram para cá, que a televisão só dá coisas que não prestam, enfim se quero estar sossegado e atento, não posso.
Por fim, ultimamente tenho notado que ele não compreende que o que se passa na televisão não real, ou seja, para ele aquele vidro é uma janela, literalmente e se há tiros e distúrbios, eles podem vir para cá. Isto é motivo de tensão para o meu pai e depois não dorme de noite, não sabe porquê, mas os nervos estão lá.
Isto aconteceu recentemente quando numa noite estive a ver alguma cenas do Matrix Reloaded, as de acção, pois passou a noite toda agitado e no dia seguinte levantei e deparei-me com a cena de ele andar à procura da roupa para pôr dentro de um saco, para voltar para a casa dele, a casa da sua juventude.
Como tenho um gravador de dvd, vou gravando para o disco interno os programas que quero ver, mas como a maioria é estrangeiro e podem ter cenas de acção, nada sito posso ver na sala. Assim, como pensava em vir a ter internet em casa (e isso poderá ser um assunto para mais tarde) decidi comprar um portátil com leitor e gravador de dvd. Passo os programas para um dvd rw e visiono-os no portátil.
Sem comentários:
Enviar um comentário