terça-feira, 23 de dezembro de 2008

E se eu processasse o Estado?

Na semana passada ouvi, embora tenha sido na televisão, à hora de almoço ouço mais do que vejo, uma notícia que achei muito interessante. Os accionistas do BPP, pelo menos alguns, ponderavam processar o Estado por não exercido convenientemente a sua função de regulador dos mercados. Ele não exerceu essa função e os accionistas lucraram com isso, ou não?

Enfim, o que me levou a escrever agora foi esta ideia de processar o Estado por algo que ele devia ter feito e não fez. E apeteceu-me processar por meu lado o Estado pela má educação que me deu. Eu gostaria de ter um conhecimento e manejo da língua portuguesa bem melhor. Quem sabe se com uma melhor educação eu teria ido à universidade? Ou até teria seguido outro caminho?

Para me dar razão veio o eurodeputado Vasco Polido Valente, presidente do júri de um prémio literário, que na primeira edição desse concurso justificou em parte a não atribuição de qualquer menção devido à fraca qualidade das obras propostas. E essa fraca qualidade tinha por base a diminuição da qualidade do ensino nas últimas décadas.

Teria ou não teria motivos para processar o Estado?

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