domingo, 26 de julho de 2009

Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum – Ano B

Hoje é o domingo da multiplicação dos pães e dos peixes. A primeira leitura conta um episódio da vida do profeta Eliseu em que acontece uma multiplicação dos pães. O que isso quer dizer à luz do cristianismo? Que o Deus de Eliseu é mesmo que o nosso, que o do tempo de Jesus.

Deus ama-nos de uma forma constante e eterna. O padre da missa onde participei deu uma imagem bastante sugestiva. Deus é como a chuva que alguém procura conservar num copo. Esse copo é o amor com que nós respondemos ao amor de Deus. Se o copo é pequeno apanhamos pouco, mas se for um tacho, um alguidar, a chuva é a mesma, mas conseguimos mais e mais amor de Deus.

Parece-me que São Francisco de Assis dizia que Deus é o Nunca Basta, quanto mais damos, mais Ele parece exigir de nós.

Jesus ao multiplicar os pães e os peixes mostra o amor de Deus a transbordar. Mesmo sabendo que aquele multidão via-O com os “óculos” errados, não pôde deixar de atender à necessidade mais básica deles, a fome. Mas com Jesus as coisas têm sempre diversos níveis. Quando sentimos fome, sentimos na realidade fome de Deus. A nossa sede de água, é sede de vida eterna.

Sem comentários: