Ontem não pude assistir à primeira meia final do Festival da Eurovisão, por azar tive uma reunião de condomínio. Quando cheguei a casa já tinha terminado e a minha mãe contou-me o resultados dos Homens da Luta. Enfim, não achei decepcionante porque tal como diz a Cristina somos incompreendidos (acrescento eu: insignificantes) a nível europeu.
O vídeo vai na terceira cantiga (Albânia), que estou a gostar, e já apreciei a da Noruega também. Pelo que já vi aqui, estas duas não foram apuradas. As regras desta vez incluem, como aconteceu por cá, metade da pontuação pelos júri e metade pelo televoto. Não me lembro se nos anos anteriores as meias-finais tinham este método.
Quanto à nossa participação seria demasiado fantasioso achar que tinha hipóteses a nível da música. Talvez se eles fossem falados a nível europeu massivamente nos últimos tempos.
Pausa para ver a Turquia e verificar que não foi, também, apurada. Os Homens da Luta deviam ter invadido a festa de outro país. Boa malha euro-roqueira. Contorcionista e efeitos visuais, mas a música era interessante.
Não estou desiludido com a participação dos Homens da Luta porque foi muito bom acompanhar os vídeos deles nas terras das alemanhas. Deram uma imagem diferente de Portugal. A atitude deles deve vir a fazer melhor à nossa auto-estima do que uma sua possível vitória ou passagem à final. Devemos encarar os tempos que já chegaram com alegria e bom humor, não ter medo de enfrentar os poderosos e dizer-lhes a verdade na cara.
Estou a ouvir agora a Geórgia. Muito poder de som, gritos, mas pouca melodia. Parece que passou. Prefiro o rock da Turquia, mas enfim...
A LUTA CONTINUA, PÁ!!!!!!!
PS: Apesar de ser fã da Islândia como país e ter gostado de participações de outros anos não achei esta música nada de especial. Sei que tem uma história por trás (o compositor morreu no início do ano), mas não sei merecia passar.
1 comentário:
A Noruega não foi apurada? É pena, também gostei da cantiga. Seria por lembrar muito a África?
(Já tinha ouvido quais foram os países apurados, mas não fixei, pelo que agora, esta informação, me surpreendeu).
Sim, insignificantes é também uma boa palavra para nos definir. Para tudo, é preciso ter influência. Senão, como explicar que Portugal, em quase cinquenta anos de participações, não tenha ido além do sexto lugar? E tanto este, como o 7º lugar do José Cid, foram casos isolados. Não acredito que sejamos assim tão maus, já lá levámos canções bonitas e boas.
Gostei do seu optimismo ;)
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