De manhã no autocarro tenho reparado em dois miúdos na casa dos dezasseis anos que possuem duas características diferenciadoras:
- São bastante faladores. Tenho ouvido conversas sobre futebol (e lá iremos), peripécias nas férias e várias vezes vêm a fazer perguntas um ao outro a preparar algum teste (o último foi de economia, andavam às voltas com os vários tipo de salário: bruto, real etc.).
- A segunda característica diferenciadora é que são sportinguistas.
Antes de continuar quero dizer que sou um caso estranho no que diz respeito a clubes. Eu sou do Benfica. Desde pequeno. Quando joga torço por ele. No entanto, desde há alguns anos que simpatizo com o Sporting. No fundo gostaria que o meu Benfica fosse como o Sporting. Estranho? Acho que sim. No fundo eu sou do Benfica emotivamente, mas racionalmente sou do Sporting. Muita gente tem uma segunda equipa, a minha é o Sporting.
A minha simpatia pelo Sporting foi adquirida com o convívio com alguns colegas de trabalho sportinguista, especialmente um, até há pouco tempo meu chefe directo. Admiro o seu sportinguismo, a forma como o clube faz parte da sua vida e no entanto não é fanático. Nele vejo o espírito de rectidão, de honra e de justiça que identifico com o clube. Também me agrada a importância que o clube dá à formação e às outras modalidades. E por último gosto de felinos.
A minha relação com o futebol actualmente é de distância, mas houve uma época em que seguia, pela televisão, o Benfica com paixão e a liga espanhola (quando dava na TVI). A paixão pelo Benfica começou a tornar-se numa doença e desliguei-me. A liga espanhola deixou de dar em sinal aberto e desinteressei-me pelo jogo. Agora só vejo um jogo se for entre equipas muito fortes e que garantam emoção até ao fim… e mesmo assim não há garantias que veja o jogo todo. Há tanto livro, disco, estação de rádio e sites para ver, ouvir, navegar que o futebol vai lá para o fundo da lista de interesses. O meu interesse pelo jogo não vai além dos golos e das polémicas. Prefiro o Hattrick.
Voltando aos dois miúdos do autocarro. Há quinze dias, quando o Sporting perdeu com o Bayern por cinco a zero, em casa, eles debatiam com algum azedume sobre o valor do campeonato português comparando com os restantes do continente. Eles estiveram quase a zangar-se. Ontem, depois do descalabro dos sete a um na Alemanha, eles vinham no autocarro em total silêncio, cada um ouvindo o seu mp3.
- São bastante faladores. Tenho ouvido conversas sobre futebol (e lá iremos), peripécias nas férias e várias vezes vêm a fazer perguntas um ao outro a preparar algum teste (o último foi de economia, andavam às voltas com os vários tipo de salário: bruto, real etc.).
- A segunda característica diferenciadora é que são sportinguistas.
Antes de continuar quero dizer que sou um caso estranho no que diz respeito a clubes. Eu sou do Benfica. Desde pequeno. Quando joga torço por ele. No entanto, desde há alguns anos que simpatizo com o Sporting. No fundo gostaria que o meu Benfica fosse como o Sporting. Estranho? Acho que sim. No fundo eu sou do Benfica emotivamente, mas racionalmente sou do Sporting. Muita gente tem uma segunda equipa, a minha é o Sporting.
A minha simpatia pelo Sporting foi adquirida com o convívio com alguns colegas de trabalho sportinguista, especialmente um, até há pouco tempo meu chefe directo. Admiro o seu sportinguismo, a forma como o clube faz parte da sua vida e no entanto não é fanático. Nele vejo o espírito de rectidão, de honra e de justiça que identifico com o clube. Também me agrada a importância que o clube dá à formação e às outras modalidades. E por último gosto de felinos.
A minha relação com o futebol actualmente é de distância, mas houve uma época em que seguia, pela televisão, o Benfica com paixão e a liga espanhola (quando dava na TVI). A paixão pelo Benfica começou a tornar-se numa doença e desliguei-me. A liga espanhola deixou de dar em sinal aberto e desinteressei-me pelo jogo. Agora só vejo um jogo se for entre equipas muito fortes e que garantam emoção até ao fim… e mesmo assim não há garantias que veja o jogo todo. Há tanto livro, disco, estação de rádio e sites para ver, ouvir, navegar que o futebol vai lá para o fundo da lista de interesses. O meu interesse pelo jogo não vai além dos golos e das polémicas. Prefiro o Hattrick.
Voltando aos dois miúdos do autocarro. Há quinze dias, quando o Sporting perdeu com o Bayern por cinco a zero, em casa, eles debatiam com algum azedume sobre o valor do campeonato português comparando com os restantes do continente. Eles estiveram quase a zangar-se. Ontem, depois do descalabro dos sete a um na Alemanha, eles vinham no autocarro em total silêncio, cada um ouvindo o seu mp3.
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