Tinha pensado escrever sobre vocações nesta semana, reflectindo o meu caso, e parece que pouco fiz até agora. Penso que para alguém analisar a sua vocação deverá pensar primeiro na sua história.
Resolvi falar só hoje sobre a minha vocação, pelo menos aquela que acho que tenho, por uma razão simbólica. Hoje em Lisboa começa a Feira do Livro e estou convencido que a minha vocação passa pela escrita.
Parece paradoxal chegar a esta conclusão sabendo que durante o tempo escolar não gostava de escrever. Só comecei a ter o gosto pela escrita quando deixei a escola. Passei vários anos desempregado e passando por tribulações psicológicas. Descobri na escrita uma forma de por cá para fora o que sentia, o que estava a passar. Comecei por escrever versos, fiz muitos poemas, que me ajudaram a relativizar muitos dos meus problemas.
O tempo foi passando, arranjei o meu primeiro emprego estável. Comecei a desejar ter um computador. E isto é muito importante. Eu não gostava de escrever à mão. Sou um pouco disléxico e troco muto os “pre” pelos “per” e dava muito erros. Experimentei escrever numa máquina, mas como me engano muito não gostava.
Finalmente há dez anos atrás comprei o meu computador e tudo mudou. Praticamente deixei de escrever poemas e passei para a prosa. Já tenho uma considerável obra na gaveta, nada que ache que valha a pena publicar… ainda.
Voltando à vocação. Durante muito tempo a escrita era um passatempo, mais nada. Comecei a encarar de outra forma depois de um dia de Santo António ter assistido a uma missa na igreja de São Domingos. O evangelho desse dia era a parábola dos talentos. Senti como nunca antes que aquele texto era dirigido especialmente a mim. Mesmo só com um talento tenho que o fazer render. Ora se só descubro em mim um certo talento para escrever é por aí que tenho que seguir. Isso não quer dizer que escreva exclusivamente sobre religião, para mais que gosto de escrever histórias, mas espero que um dia quando alguém venha a ler o que escrevo que reconheça a minha escrita como cristã ou que ajude alguém a descobrir Cristo.
Resolvi falar só hoje sobre a minha vocação, pelo menos aquela que acho que tenho, por uma razão simbólica. Hoje em Lisboa começa a Feira do Livro e estou convencido que a minha vocação passa pela escrita.
Parece paradoxal chegar a esta conclusão sabendo que durante o tempo escolar não gostava de escrever. Só comecei a ter o gosto pela escrita quando deixei a escola. Passei vários anos desempregado e passando por tribulações psicológicas. Descobri na escrita uma forma de por cá para fora o que sentia, o que estava a passar. Comecei por escrever versos, fiz muitos poemas, que me ajudaram a relativizar muitos dos meus problemas.
O tempo foi passando, arranjei o meu primeiro emprego estável. Comecei a desejar ter um computador. E isto é muito importante. Eu não gostava de escrever à mão. Sou um pouco disléxico e troco muto os “pre” pelos “per” e dava muito erros. Experimentei escrever numa máquina, mas como me engano muito não gostava.
Finalmente há dez anos atrás comprei o meu computador e tudo mudou. Praticamente deixei de escrever poemas e passei para a prosa. Já tenho uma considerável obra na gaveta, nada que ache que valha a pena publicar… ainda.
Voltando à vocação. Durante muito tempo a escrita era um passatempo, mais nada. Comecei a encarar de outra forma depois de um dia de Santo António ter assistido a uma missa na igreja de São Domingos. O evangelho desse dia era a parábola dos talentos. Senti como nunca antes que aquele texto era dirigido especialmente a mim. Mesmo só com um talento tenho que o fazer render. Ora se só descubro em mim um certo talento para escrever é por aí que tenho que seguir. Isso não quer dizer que escreva exclusivamente sobre religião, para mais que gosto de escrever histórias, mas espero que um dia quando alguém venha a ler o que escrevo que reconheça a minha escrita como cristã ou que ajude alguém a descobrir Cristo.