Como já disse na minha infância e adolescência não demonstrei qualquer inclinação para o quer que fosse. Fui um aluno médio, que pertencia aos melhores das turmas por onde passei porque a média geral era bem fraquinha. Fui anónimo entre anónimos. Perdi o contacto com todos os colegas de escola e com os de trabalho antes deste actual. Como se vê o contacto social nunca foi o meu forte.
Apesar de gostar muito de música nunca tive jeito para tocar e cantar também. Tudo o que implicasse aplicação física também não me interessou. Desporto, dança, teatro, nada. Nunca gostei de escrever. Andei o tempo todo da escola a passar a custo às disciplinas de línguas, isso quando não chumbava. O meu pior ano foi o oitavo que passei-o com nega a português e francês. A educação física não contava.
O que é que me preocupava nesses anos? Não chumbar. Os meus pais queriam que passasse e que garantisse um bom futuro. Agora acho que preocupei-me e demasia, talvez até conseguisse melhores notas.
Houve outra constante no meu crescimento para além de passar de ano. Eu devia estar na primeira ou segunda classe, quando fiquei em casa doente com varicela ou algo desse género uns quinze dias. Passei esse tempo de cama e sem nada para fazer. Os meus pais nunca foram muito sensíveis à importância da leitura e não havia, também, dinheiro para tal. Por isso não lia quase nada nesses anos, a não ser os livros da escola. Nesse tempo de cama descobri a mais maravilhosa máquina que existe: o cérebro. Descobri que podia viver o que quisesse na minha imaginação. Daí em diante passei a aproveitar todos os momentos livres para mergulhar na minha imaginação. Tantas aventuras e histórias que vivi.
Isso ocupou-me espaço na minha vida. Se de natureza, por ambiente familiar, era pouco sociável mais fiquei. Nunca me passou pela cabeça encontrar-me com os colegas depois da escola. Tinha que fazer os trabalhos de casa, tinha que ver os bonecos, a minha mãe não ia deixar.
Enfim. Até à vida adulta a minha vocação foi ser obediente aos meus mais e mergulhar na minha imaginação.
Apesar de gostar muito de música nunca tive jeito para tocar e cantar também. Tudo o que implicasse aplicação física também não me interessou. Desporto, dança, teatro, nada. Nunca gostei de escrever. Andei o tempo todo da escola a passar a custo às disciplinas de línguas, isso quando não chumbava. O meu pior ano foi o oitavo que passei-o com nega a português e francês. A educação física não contava.
O que é que me preocupava nesses anos? Não chumbar. Os meus pais queriam que passasse e que garantisse um bom futuro. Agora acho que preocupei-me e demasia, talvez até conseguisse melhores notas.
Houve outra constante no meu crescimento para além de passar de ano. Eu devia estar na primeira ou segunda classe, quando fiquei em casa doente com varicela ou algo desse género uns quinze dias. Passei esse tempo de cama e sem nada para fazer. Os meus pais nunca foram muito sensíveis à importância da leitura e não havia, também, dinheiro para tal. Por isso não lia quase nada nesses anos, a não ser os livros da escola. Nesse tempo de cama descobri a mais maravilhosa máquina que existe: o cérebro. Descobri que podia viver o que quisesse na minha imaginação. Daí em diante passei a aproveitar todos os momentos livres para mergulhar na minha imaginação. Tantas aventuras e histórias que vivi.
Isso ocupou-me espaço na minha vida. Se de natureza, por ambiente familiar, era pouco sociável mais fiquei. Nunca me passou pela cabeça encontrar-me com os colegas depois da escola. Tinha que fazer os trabalhos de casa, tinha que ver os bonecos, a minha mãe não ia deixar.
Enfim. Até à vida adulta a minha vocação foi ser obediente aos meus mais e mergulhar na minha imaginação.
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