Depois do silêncio que vivo na sexta, neste dia fico na dúvida se não devia continuar em silêncio, recolhimento e oração. Normalmente não faço isso, volto ao normal, ouço música, vejo televisão, leio se andava a ler algum livro não religioso. No entanto este dia é diferente dos outros. Há poucos anos descobri que na Rádio Renascença costumam trasmitir o Ofício e a liturgia das horas deste dia. É bastante belo. Mais uma vez existem cânticos. No ano passado a minha paróquia fez o mesmo e estive presente, pude cantar com o coro, foi bonito e gostei muito. Espero que neste ano repitam.
O grande encanto deste dia é a noite. Parece um trocadilho, mas é verdade. A Igreja neste dia não tem nenhuma celebração eucarística. Excepto a Vigília Pascal, que acontece à noite. Não sei se irei participar na da minha paróquia. Costuma começar às dez da noite e acabar por volta da uma da manhã. Como vou sozinho, porque não dá para os meus pais irem, o mais certo é a minha mãe desencorajar-me. Foi o que aconteceu no ano passado. Acabei por acompanhar a celebração pela rádio. Das vezes em que foi estava dividido, por um lado estava feliz por estar lá, por outro estava preocupado com a preocupação da minha mãe. Ela acha que há sempre alguém escondido numa sombra à espera para me atacar. Cedo para a não ver sofrer. Encaro isso como uma forma de levar a minha cruz.
Não me lembro bem, mas acho que fui duas ou três vezes à Vigília Pascal nesta paróquia. Acho particularmente bonito o início com a igreja às escuras e aos poucos a luz ir entrando. Os cânticos no geral são do meu agrado. Há um baseado no salmo 41, “Como o veado anseia p'las águas vivas, assim minh'alma anseia, por vós Senhor”, que é cantado quando é recolhida para o Baptistério a água usada nos baptismos. Este mesmo salmo é cantado no fim das várias leituras do Antigo Testamento que nos contam em traço gerais a história da Salvação, da relação de Deus com os homens, da Revelação.
Como já se deve ter percebido eu sou muito isolado. Por isso normalmente não me sinto pertencente a nenhum grupo em especial. Normalmente não me sinto fazendo comunidade nas missas. Das vezes em que participei na Vigília senti-me em comunidade com os presentes. Acho que isso se deve ao facto de sermos todos testemunhas no nascimento de novos cristãos nas pessoas dos novos baptizados. A partilha da luz também ajuda e a participação nos cânticos.
É uma cerimónia cansativa, mas acontece mesmo Páscoa, passagem para algo novo. No regresso já não somos os mesmos que fomos. Vejo este momento como um ponto alto do ano. Estivemos tão perto Dele, o mais perto que o tempo e o espaço permitem. Mais só no recolhimento do deserto de um retiro ou mosteiro.
O grande encanto deste dia é a noite. Parece um trocadilho, mas é verdade. A Igreja neste dia não tem nenhuma celebração eucarística. Excepto a Vigília Pascal, que acontece à noite. Não sei se irei participar na da minha paróquia. Costuma começar às dez da noite e acabar por volta da uma da manhã. Como vou sozinho, porque não dá para os meus pais irem, o mais certo é a minha mãe desencorajar-me. Foi o que aconteceu no ano passado. Acabei por acompanhar a celebração pela rádio. Das vezes em que foi estava dividido, por um lado estava feliz por estar lá, por outro estava preocupado com a preocupação da minha mãe. Ela acha que há sempre alguém escondido numa sombra à espera para me atacar. Cedo para a não ver sofrer. Encaro isso como uma forma de levar a minha cruz.
Não me lembro bem, mas acho que fui duas ou três vezes à Vigília Pascal nesta paróquia. Acho particularmente bonito o início com a igreja às escuras e aos poucos a luz ir entrando. Os cânticos no geral são do meu agrado. Há um baseado no salmo 41, “Como o veado anseia p'las águas vivas, assim minh'alma anseia, por vós Senhor”, que é cantado quando é recolhida para o Baptistério a água usada nos baptismos. Este mesmo salmo é cantado no fim das várias leituras do Antigo Testamento que nos contam em traço gerais a história da Salvação, da relação de Deus com os homens, da Revelação.
Como já se deve ter percebido eu sou muito isolado. Por isso normalmente não me sinto pertencente a nenhum grupo em especial. Normalmente não me sinto fazendo comunidade nas missas. Das vezes em que participei na Vigília senti-me em comunidade com os presentes. Acho que isso se deve ao facto de sermos todos testemunhas no nascimento de novos cristãos nas pessoas dos novos baptizados. A partilha da luz também ajuda e a participação nos cânticos.
É uma cerimónia cansativa, mas acontece mesmo Páscoa, passagem para algo novo. No regresso já não somos os mesmos que fomos. Vejo este momento como um ponto alto do ano. Estivemos tão perto Dele, o mais perto que o tempo e o espaço permitem. Mais só no recolhimento do deserto de um retiro ou mosteiro.
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