Nesta semana a Igreja propõe-nos que rezemos pelas vocações, em lato senso, mas também de uma forma especial pelas vocações religiosas. Esta proposta vai ser um bom pretexto para meditar um pouco sobre as vocações, em particular a minha.
A minha paróquia mudou de pároco há quase três anos. No tempo do anterior este tempo para mim era penoso. Eu gostava muito da forma como ele comunicava, mas neste tempo ele era particularmente incisivo e sentia-me muito interpelado para pensar no que estava a fazer com a minha vida.
Ciclicamente questiono-me se não devia ir ou ter ido para uma vida religiosa consagrada. O trajecto da minha vida não me levou para aí. Se soubesse o que sei hoje, se tivesse a tranquilidade de fé que agora tenho, no tempo da minha adolescência, teria entrado por essa via, pelo menos para ver se era mesmo isso que estava destinado para mim.
Uma das coisas que mais me entristece na minha história foi nunca ter tido um objectivo definido para minha vida. Ao longo do tempo fui mudando de opinião. Quando me perguntavam o que queria ser quando fosse grande ou não sabia dizer ou dizia coisas vagas. A minha mãe diz que eu cheguei a dizer que queria ser palhaço. Não me lembro disso, lembro sim de desejar ser artista de circo, trapezista ou malabarista. Houve uma altura entre o sétimo e o nono anos que quis ser veterinário (tinha um colega que queira ser e eu imitei-o inconscientemente), mas percebi que iria ser difícil e mexia com sangue, por isso acabei por seguir a área financeira que num raro momento de lucidez pareceu-me dar melhores saídas profissionais. E ainda cá estou.
A minha paróquia mudou de pároco há quase três anos. No tempo do anterior este tempo para mim era penoso. Eu gostava muito da forma como ele comunicava, mas neste tempo ele era particularmente incisivo e sentia-me muito interpelado para pensar no que estava a fazer com a minha vida.
Ciclicamente questiono-me se não devia ir ou ter ido para uma vida religiosa consagrada. O trajecto da minha vida não me levou para aí. Se soubesse o que sei hoje, se tivesse a tranquilidade de fé que agora tenho, no tempo da minha adolescência, teria entrado por essa via, pelo menos para ver se era mesmo isso que estava destinado para mim.
Uma das coisas que mais me entristece na minha história foi nunca ter tido um objectivo definido para minha vida. Ao longo do tempo fui mudando de opinião. Quando me perguntavam o que queria ser quando fosse grande ou não sabia dizer ou dizia coisas vagas. A minha mãe diz que eu cheguei a dizer que queria ser palhaço. Não me lembro disso, lembro sim de desejar ser artista de circo, trapezista ou malabarista. Houve uma altura entre o sétimo e o nono anos que quis ser veterinário (tinha um colega que queira ser e eu imitei-o inconscientemente), mas percebi que iria ser difícil e mexia com sangue, por isso acabei por seguir a área financeira que num raro momento de lucidez pareceu-me dar melhores saídas profissionais. E ainda cá estou.
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