Na quarta-feira tive uma experiência interessante num tribunal. Achei interessante porque nunca tinha estado num e porque fui só acompanhar os meus pais. Não cheguei a entrar na sala com o juiz, fiquei pelo corredor.
Vi bastante gente, alguns advogados de todas as idades, testemunhas e partes interessadas. Presenciei uma coisa que julgava só acontecer nos filmes, séries e realidade americanos: vi dois advogados que representavam partes opostas conversarem à procura de um acordo antes de chegar ao juiz. Ouvi um advogado (que não encarei com ele) a dizer para o seu cliente que a outra parte (talvez queixosa) queria dinheiro, mas deu a entender que não ia conseguir nada.
Outra coisa interessante foram os empregados judiciais, ou melhor, a forma como vestiam. Sempre pensei que nos tribunais os funcionários fossem obrigados a vestir com alguma formalidade, afinal trabalham num órgão de soberania. Mas não. Havia um empregado de t-shirt, mostrando o músculo do braço, talvez sinal de muito ginásio, calças de ganga e ténis. As mulheres também vestiam de forma causal. Os advogados, sobretudo os homens, acabavam por destoar aparecendo engravatados.
Enfim, não fiquei lá muito tempo, o que foi positivo.
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