Hoje é quarta-feira e por isso é dia na RTP 2 da série 24.
Actualmente estamos na sétima temporada e curiosamente, porque pouco habitual noutros tempos, ainda está no ar nos Estados Unidos, somente com seis ou sete episódios de avanço.
O que me leva a escrever é uma novidade nesta temporada. Nas outras o teor de reflexão sobre o que estava a passar-se foi menor. Nesta até agora tem havido um debate entre duas visões opostas sobre a legitimidade de certas práticas de interrogatório de suspeitos.
A série surgiu no rescaldo do 11 de Setembro e reflectiu algumas das preocupações originadas pela guerra ao terrorismo. Foi inovadora na forma como conta as histórias, foi inovadora apresentando a possibilidade de haver um presidente afro-americano e nesta temporada apresentando uma presidente dos Estados Unidos.
Acho bastante curioso assistir a este debate. O Jack Bauer represente, aos meus olhos, a politica anterior de atingir os fins sem olhar aos meios. Os agentes do FBI representam a política da actual administração, que procura um maior respeito pelos direitos humanos, nem todos os meios são justificados pelos fins.
O debate, neste momento, parece estar a pender para o lado do Jack, já que se tivesse tido liberdade total para agir, as coisas não estariam no ponto actual. Será uma crítica à política do presidente Obama? Será um aviso para os processos legais pouco eficazes?
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