Desta série de mulheres que me fascinam retenho dois pontos em comum: a presença da música e das entrevistas da Ana Sousa Dias (embora não apareça no caso da Rita Redshoes).
Bem se vê que a música tem em mim um papel importante e por isso não vou-me alongar sobre isso. Sobra-me a questão: a Ana Sousa Dias fascina-me? O fascínio por ela tem a coloração de admiração, não me toca pela imaginação, mas sim pela qualidade do seu trabalho. Eu gostava muito dos programas dela na RTP 2. Aquelas entrevistas tinham muito pouco de entrevista para serem principalmente conversas. E como eu gosto de ouvir conversas, mais até do que participar nelas!
Por outro lado, sinto um certo desencanto agora quando penso nela. Acho que ficou com a imagem prejudicada pelo programa que teve com o professor Marcelo. Ficou com a imagem prejudicada para mim, ressalve-se. Ao lado do professor ela parecia-me desgastada. E o desgaste cresceu ao fim de algum tempo a rádio. Ela fazia um programa ao final tarde no Rádio Clube e não conseguiu cativar-me.
Mas a minha admiração por ela não se perdeu e a gratidão por algumas descobertas que fiz, também não.
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