Outra mulher que me fascina é a Sara Tavares. Devo confessar que não é por causa da música. Se na Rita ainda entrava a música, na Sara é outra coisa.
Há uns anos vi uma entrevista dela à Ana Sousa Dias. Dessa entrevista retive a ideia de que a Sara encaixa perfeitamente na personagem da anciã da tribo, da mulher sábia que faz os partos e estabelece a ligação entre a tribo e os além.
A doçura e a tranquilidade do discurso dela carregam uma grande sabedoria. Alguém assim invoca o desejo de proximidade. Mais fascinante é quando essa pessoa é bastante jovem, como é o caso.
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