sábado, 2 de outubro de 2010

Dracma perdido

Acho que não deixei transparecer aqui no blog uma certo desgosto e apreensão que vivi nas últimas semanas. Pouco antes de inaugurar o blog Silveira dei por mim sem saber onde estava uma pen drive, onde estava uma cópia dos primeiros capítulos e muito mais coisas que tenho escrito. Andei desgostoso. Procurei, por todo o lado onde a podia ter deixado, várias vezes. Convenci-me do seu desaparecimento definitivo e rezei para que não fosse parar a mãos erradas.

Ontem à hora de almoço fui comprar outra, resignado. Então não é que ao chegar a casa a minha mãe disse-me que a encontrou na máquina de lavar roupa! Pelos visto foi lá parar no bolso das calças e por lá ficou escondida estes dias todos. Esta pen drive tem uma tampa que protege a entrada e por isso a estadia estes dias todos no tambor da máquina, com tantas lavagens, não a danificou.

Foi uma alegria imensa. Lembrei-me logo da parábola da dracma perdida e de como a mulher ao encontrá-la chamou as amigas. Agora tenho duas pens e mais uma motivo para agradecer a Deus esta lição. Agradecer, pois por enquanto não sei o que é suposto aprender com ela. Uma coisa é certa, no meu desgosto cheguei a pedir informalmente (já que não sei o responso) a Santo António pelo paradeiro dela ou então pela sua destruição. Não é o objecto em si que me interessava, era o conteúdo, fruto do meu trabalho de escrita que ficava por aí, ao deus dará...

1 comentário:

Cristina Torrão disse...

All is well that ends well ;)