terça-feira, 12 de maio de 2009

Conversa à chuva II

Como ontem estava a dizer, marquei mentalmente os livros do Grupo Leya que ponderava comprar. Enquanto estava nos pavilhões a chuva intensificou-se. Comecei a pensar que talvez não pudesse cumprir o ritual todo. Passei a andar de pavilhão em pavilhão abrigando-me debaixo das palas de cada um. Cada vez olhava menos para os livros. Desci pelo segundo corredor e no final decidi procurar o pavilhão da Presença para comprar os livros que tinha pensado em casa comprar.

Fui para o outro lado da feira. A chuva não parava. Andei abrigado-me aqui e ali. Estive um bom bocado abrigado numa tenda com cadeiras. Vi as reacções, ora assustadas ora de reconhecimento, de crianças perante a visão de um personagem de animação em carne e osso, muito feltro e espuma, que acenava para elas e estendia a mão para uma aperto. Era um carteiro que trazia um gato e este mexia a cabeça. As crianças mais pequenas tinham medo, as outras eram mais atrevidas e vinham apertar a mão dele. A rapariga que o acompanhava, ajuda e tirava fotografias era bem gira.

Houve uma altura em que pareceu-me haver um abrandar da chuva. Aproveitei para ir comprar os livros à Presença (também ficará para outra ocasião este assunto). Pelo caminho percebi que o tempo estava de chuva para ficar. Decidi voltar aos pavilhões do Grupo Leya e voltar para casa, sabe-se lá como.

Para não tornar este texto muito grande deixo para amanhã o que motivou a escrita desta série de textos.

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