segunda-feira, 11 de maio de 2009

Conversa à chuva I


No sábado passado fui à Feira do Livro. Na semana anterior andei adoentado e por isso deixei para esta. Devo dizer que foi uma saída extraordinária. Fora do comum para mim. E tudo por causa da chuva.

Começou a pingar mal saí do autocarro e não levava chapéu de chuva, nem casaco com capuz. Estava previsto tempo de chuva para domingo e não para sábado, por isso fui desta forma desprevenido. Também pensei que o tempo estaria como de manhã, uma ou outra pinga, mas com o sol a secar logo tudo. Mas não foi isso que aconteceu.

Comecei a percorrer a feira como habitualmente pelo lado do Pavilhão Carlos Lopes. Devo dizer que poucos pavilhões (palavra que dá uma imagem errada daqueles stands, mas como não queria usar a palavra stands, usei pavilhões, mas aqueles stands são meras barraquinhas de venda de livros sem dimensão de pavilhão, que parece ser uma coisa maior)(oops! usei a palavra indesejada três vezes!) me interessaram. Pelo menos no corredor mais à direita. O meu método para a feira do livro é subir por um corredor e descer pelo outro. Depois faço mesmo do lado da Estufa Fria (onde não me lembro de ter nunca entrado).

Assim subi a primeiro corredor e cheguei aos pavilhões do Grupo Leya (é curioso que um grupo editorial de livros se chame leya e não leia). Aí pensei comprar uns certos livros (hei-de falar disso noutra altura). Outro ritual meu nas feiras do livro é correr a feira toda, mascando mentalmente os livros que me interessaram para depois decidir comprar. Isso só não acontece quando ando à procura de um determinado livro que já queria comprar. Enfim é um ritual flexível.

Como o texto está a ficar longo continuo amanhã.

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