Jantei um comer igual ao da Consoada, mas desta vez o molho tinha um pouco mais de sal. Foi melhor. Lavei a louça e estou a escrever isto ao mesmo tempo que ouço o que se passa na Fox através da do site estádio de futebol.
Então isto era suposto ser um balanço do ano. Tenho pouca vontade de pensar e lembrar-me o que se passou. A nível da política o que se passou foi amplificado pelos media, mas esta também foi usada pelos políticos.
O ano começou, a nível político, com a novela do financiamento da Madeira. O Governo ameaçou demitir-se. Depois veio o Orçamento, o PEC e o PEC II. No Verão o que se passou? Ah, a data fatal de 9 de Setembro. O Presidente demite, não demite o Governo. Veio a data final e ficámos na mesma. Pouco depois ficámos pior, vieram os mercados, os juros, a dívida pública. Veio a novela da aprovação do Orçamento e as medidas de austeridade. E o FMI, vem? Não vem? Isso fará parte do balanço do ano que daqui a pouco começa.
Que mais aconteceu? A tragédia da Madeira. A tragédia da selecção. Incêndios, mas isso não é novidade. Algumas cheias no Outono. A cimeira da NATO mais o medo dos confrontos, que não aconteceram. O Benfica foi campeão, mas provavelmente não chegará ao bi. O Mourinho é o maior. O Ronaldo foi pai e está a fazer uma época espectacular.
A nível internacional tivemos os mercados loucos por destruir países. Foram a Grécia e a Irlanda. Portugal, Espanha, Itália e agora a Bélgica estão na lista de espera. Porquê isto? Porque a Alemanha e França estão a pensar mais em si do que na União, que tanto querem governar.
Tivemos o resgate dos mineiros do Chile. A única boa notícia, verdadeiramente boa.
Não tenho muitas notícias sobre música, cinema ou literatura. A saga do Harry Potter está a chegar ao fim. Tivemos mais um cd dos Arcade Fire, o único que ouvi constantemente desde que saiu. Também houve Deolinda, Anaquim e o dvd de Avatar versão extendida.
Foi o ano do reconhecimento internacional do Facebook. Até este que vos escreve lá foi parar. Neste momento o Facebook é o terceiro país mais populoso do mundo.
A nível pessoal o que há a dizer? Abri-me mais ao mundo: Facebook, novo blog com a ficção Silveira. Meti-me neste pesadelo da condução e na compra de um carro. O meu pai está mais ou menos na mesma que há 365 dias. Nesses dias ele andava agitado, passou dias a andar de um lado para outro. Por isso, fico contente por não está pior. A minha mãe está mais cansada. E eu mais deprimido.
Devo ter esquecido coisas muito importantes. Sim, estava a esquecer-me da visita do Papa a Portugal. Foi importante a nível nacional e pessoal.
Está a fazer-se tarde se quero publicar isto antes da meia noite. Por isso, desejo a todos um excelente 2011.
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