As leituras deste domingo apresentam-nos os atributos do Messias. Estamos a preparar a festa do seu nascimento, por isso devemos saber quem é Ele e sobretudo o que vem fazer.
Na primeira leitura, Isaías apresenta-nos essa descrição. Este profeta é um dos mais importantes do Antigo Testamento porque grande parte do pensamento pós-Exílio na Babilónia foi inspirado por ele. Neste e noutros textos Isaías anuncia como será o Messias, o Rei definitivo de Israel. O curioso é percebermos que a imagem que chegou ao tempo de Jesus corresponde a um rei parecido com David. Jesus é alguém completamente diferente, mas bem mais fiel ao anunciado.
São Paulo, na segunda leitura lembra a importância do conhecimento das escrituras. A falta de conhecimento pode levar muita gente a estar enganada. Só conhecendo bem as escrituras é que se percebe bem a relação entre Jesus e os profetas ou os salmos, por exemplo.
Essa falta de conhecimento vê-se no Evangelho. As pessoas iam ter com João Baptista na expectativa de que ele seria o Messias. Por isso mesmo ele esclarece a sua missão e quem é. Ele veio fazer a ligação entre o Antigo e o Novo Testamento, entre o tempo antigo e os novos tempos. Se repararmos bem o que ele diz, a sua pregação, é muito parecida com a de Jesus na medida em que Lhe abre portas.
As palavras de João Baptista continuam actuais. O nosso arrependimento tem que ser acompanhado com uma mudança de vida. É isso que dizemos no acto de contrição. Não voltar a pecar. Devemos sempre tentar não cometer os mesmo erros. Podemos até repetí-los vezes sem conta, mas se sempre tentarmos acabaremos por superá-los. Pequenos passos de cada vez. Não querer eliminar de uma vez o problema, mas sim atacá-lo aos poucos, cortando aqui e ali. Ao fim de algum tempo podemos até já ter superado esse obstáculo. Mas o principal é a nossa vontade para melhorar e confiar em Deus.
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