O tempo está próximo. Deus está próximo. Onde O vamos encontrar? Quais os sinais da Sua presença? Como os reconhecer? Através da abertura ao mistério. O Evangelho de hoje conta-nos a versão de José da origem de Jesus.
José era um judeu cumpridor da Lei e com fé. Tal como todos os outros esperava a vinda do Messias. Perante a gravidez da Maria, sua noiva, viveu um conflito interior intenso. Por um lado a Lei exigia o seu cumprimento, por outro a fé em Deus exigia a misericórdia. Ele teve a melhor atitude perante um conflito, abriu-se a Deus e permitiu que Ele interviesse. Geralmente nos nossos problemas não deixamos espaço à acção de Deus. Ou fugimos deles ou tomamos exclusivamente na nossas mãos a sua resolução.
A atitude a ter, é aceitar o que Deus quer para nós ou quer nos fazer. Na primeira leitura Acaz, demasiado zeloso, não quis pedir nenhum sinal a Deus, quando Este lhe disse para o pedir. Acaz não fez o mesmo que José, fechou-se a Deus. E o Senhor agiu na mesma, anunciou um sinal de que Ele continuava presente na nossa vida. Esse sinal é a profecia cumprida em Maria. Porquê? Porque o filho que nasceu a Acaz não foi perfeito, apesar de ter sido um dos melhores reis de Judá. A profecia não se cumpriu inteiramente nele, só em Jesus.
Então o que significa o Natal? Talvez seja isto: deixar que Deus, Jesus, entre na nossa vida de uma forma mais completa, cada vez mais completa. Para isso José é um bom exemplo. Aprendemos a acolher o mistério que é Deus e a Sua vontade.
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