quinta-feira, 15 de abril de 2010

Análise, provavelmente errada, de algumas figuras políticas nacionais I

Agora que a vida política parece ter acalmado, vou dar a minha opinião falível sobre os protagonistas que temos.

Cavaco Silva





O nosso presidente da República tem a seu favor o respeito pela sua competência técnica e política. Foi um Primeiro Ministro eficaz na economia, embora tenha beneficiado com a entrada de fundos da CEE. É sempre mais fácil governar com muito dinheiro do que com pouco.

Contra ele está a tendência para o autoritarismo. Ele determina. Ele executa. Ele promove a tecnocracia. É muito zeloso dos seus territórios. Basta ver o caso do estatuto dos Açores. Não foi politicamente muito hábil e mostrou esta face de mais negra naquele comunicado ao país em Agosto. Sentiu os seus poderes ameaçados e reagiu de forma estranha para o comum dos mortais.

Vai ficar marcado pelos anos em que governou e agora por ter dado rédea larga ao Primeiro Ministro José Sócrates nos primeiros anos do primeiro mandato presidencial. A cooperação estratégica mais não foi que um cheque em branco à autoritarismo e prepotência do governo em funções. Até ao estatuto dos Açores a governação coincidiu com o que ele queria e defendia. Depois tudo azedou. A história das escutas e do assessor que fornecia “notícias” também marcam este mandato.

Quanto ao futuro parece evidente que iremos tê-lo como presidente no segundo mandato.

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