As leituras de hoje abordam a temática da família, do matrimónio e do amor humano. O Evangelho está dividido em duas partes. Na primeira Jesus é confrontado pelo fariseus sobre o divórcio e Ele aludindo ao texto, lido na primeira leitura, do Génesis afirma de uma forma vaga a insolubilidade do matrimónio. Depois em privado com os discípulos é bem mais claro.
Da homilía do meu pároco ficou-me a expressão “projecto comum”. É a existência de um projecto comum a raiz de um casamento feliz. Nunca tinha pensado nisso desta forma. A sociedade actual, os média, apregoam o amor como cimento de um relação, mas realmente deve ser mesmo o projecto comum que leva o casal a amar-se, a ser uma só carne, a ser efectivamente casal.
Gosto particularmente do salmo de hoje. É um retrato e ideal de família feliz.
Na segunda parte do Evangelho Jesus adverte e ensina os discípulos uma regra básica para a felicidade (no sentido de pertença ao Reino), acolher a vida como uma criança. Com inocência de coração, desejo de aprender, alegria sem pré-conceitos, simplicidade e humildade.
Se formos como crianças, poderemos ser irmãos em Cristo, em Deus feito homem para nossa salvação, tal como nos diz São Paulo na segunda leitura. Vem bem a propósito das leituras de hoje a celebração do santo do dia: São Francisco de Assis.
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