Influenciado pelas leituras deste domingo, e pelo estado de espírito depressivo das últimas semanas, sinto-me levado a abordar estas temáticas, um pouco como terapia, um pouco como fruto do que tenho pensado neste assunto. Naturalmente que quando falo de amor nestes textos será da vertente humana. Sempre não perdendo de vista o Amor, que é Deus.
Comecemos, então.
Pode-se dizer que não tenho grande conhecimento do amor que não seja do amor de filho e por comparação o dos pais. A minha história amorosa é inexistente. Acreditem que é precisa alguma coragem, ou insanidade, para dizer aqui que nunca namorei. Já devo, noutros textos, ter dado essa ideia, mas agora fica claro. O que fazer? É a minha história.
Durante os meus tempos de escola, já aqui o disse, andei como que noutro mundo. Preocupava-me em passar de ano e mais nada. Viva feliz porque não tinha preocupações. O meu mundo estava habitado pela minha imaginação. Na escola fiz um amigo mais próximo na escola preparatória, continuámos amigos quando mudámos de escola e ficámos em turmas diferentes, mas a nossa amizade não passava de irmos juntos para a escola e brincarmos nos intervalos.
Não tenho grandes recordações desses tempos. Tenho a ideia de que as minhas turmas quase que não tinham raparigas. Por isso elas pertenceram sempre a um universo diferente. Ou eu é que pertenço.
Continua
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