Viajar de comboio permite uma maior liberdade de movimentação. Podemos ir à casa de banho. Podemos esticar as pernas levantando-nos. Podemos ir à carruagem onde está o bar. Podemos ir deitados se houver espaço. Podemos levar um computador portátil e usá-lo nas mesas ou nas prateleiras amovíveis.
Existe um mundo de possibilidades de se conhecerem pessoas. Já apanhei famílias de regresso ou a ir de férias como nós. Pessoas sozinhas. Casais. Pessoas que iam para o funeral de algum familiar. Pessoas que iam visitar filhos, pais, amigos. Pessoas que passam uma parte da semana numa terra e a restante na outra.
Fui uma vez a conversar com uma brasileira (sim, muito de vez em quando lá consigo socializar, mas desta vez foi porque a minha mãe começou a falar com ela primeiro) que trabalhava uma parte da semana na região de Lisboa e ia regressa para o Algarve onde estava o marido e o filho.
Regressámos uma vez a Lisboa na companhia de um senhor aficionado pela filatelia e numismática. A conversa não pôde ser continua porque o meu pai estava num dia mau e começava a implicar com o homem.
Apanhámos uma mãe e filho dos Açores que vieram às olimpiadas da matemática no Algarve.
Apanhámos muitos estrangeiros de diversas nacionalidades e alimentações diferentes.
Fosse eu mais sociável e teria muitas mais histórias para contar.
Existe um mundo de possibilidades de se conhecerem pessoas. Já apanhei famílias de regresso ou a ir de férias como nós. Pessoas sozinhas. Casais. Pessoas que iam para o funeral de algum familiar. Pessoas que iam visitar filhos, pais, amigos. Pessoas que passam uma parte da semana numa terra e a restante na outra.
Fui uma vez a conversar com uma brasileira (sim, muito de vez em quando lá consigo socializar, mas desta vez foi porque a minha mãe começou a falar com ela primeiro) que trabalhava uma parte da semana na região de Lisboa e ia regressa para o Algarve onde estava o marido e o filho.
Regressámos uma vez a Lisboa na companhia de um senhor aficionado pela filatelia e numismática. A conversa não pôde ser continua porque o meu pai estava num dia mau e começava a implicar com o homem.
Apanhámos uma mãe e filho dos Açores que vieram às olimpiadas da matemática no Algarve.
Apanhámos muitos estrangeiros de diversas nacionalidades e alimentações diferentes.
Fosse eu mais sociável e teria muitas mais histórias para contar.
2 comentários:
Gostei de ler as suas "viagens de comboio". O amigo Jota é dotado de um certo sentido de humor. Se o aperfeiçoasse, estas "aventuras" eram dignas de um livro.
A melhor solução para desenvolver esse talento é escrever tudo o que lhe vem à cabeça relacionado com o assunto. Quanto mais "treinar", melhores serão os resultados :)
Obrigado pela sugestão e pelo incentivo.
Em breve terei novidades...
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