Por falar em viagens de comboio (ver publicação anterior) lembrei-me de contar algumas histórias da minha vida de viajante neste meio de transporte.
Como cá em casa não somos automobilizados a única forma de ir à terra do meu pai é de transporte públicos. Comboio e camioneta. Até vir o nosso gato para cá ainda usávamos as camionetas Expresso com alguma frequência, principalmente quando eu era pequeno. Mas o comboio teve sempre a nossa preferência.
Viajamos para o Algarve desde o início da década de oitenta. Nessa época tínhamos que apanhar o barco para o Barreiro. Não havia comboio na ponte 25 de Abril. Fizemos muitas vezes a viagem para baixo no comboio da meia-noite. Levávamos a noite toda de viagem. Por volta das sete horas estávamos em Lagos. Quase todos os passageiros aproveitavam para dormir. Se não houvesse muita gente, podíamos ir deitados. Não era como dormir na nossa cama, mas tinha que servir.
Até à invenção dos Intercidades os comboios para o Algarve saíam do Barreiro com duas a três carruagens na retaguarda que seguiam para Lagos. A separação da composição dava-se em Tunes. Havia uma locomotiva à espera para nos levar para o barlavento. Actualmente para seguirmos para Lagos temos que sair em Tunes e esperar ou apanhar o comboio que nos levará.
Com o meu pai limitado com está é motivo de preocupações esta mudança de comboio. No ano passado tivemos uma surpresa desagradável chegados a Tunes. O comboio que nos levaria para o destino estava numa linha que obrigou toda a gente a subir à passagem superior. Com bagagens, com a preocupação de não fazer esperar o comboio por nós, com a incapacidade da minha mãe para andar de elevador sozinha, apanhei uma carga de nervos que causou-me uma boa dor de cabeça. Barafustámos com o revisor. Neste anos íamos mentalizados para passar pelo mesmo, mas para nossa surpresa não foi preciso. Foi só sair do Alfa e atravessar a plataforma para apanhar o outro comboio.
Nas viagens de comboios já nos aconteceu de tudo um pouco. Viajarmos juntos com poucas pessoas na carruagem. Viajar juntos com a carruagem cheia. Viajar separados, levando eu o cesto do gato nas minhas pernas. Viajarmos de costas, para mim é habitual já que prefiro que os meus pais sigam de frente.
Como cá em casa não somos automobilizados a única forma de ir à terra do meu pai é de transporte públicos. Comboio e camioneta. Até vir o nosso gato para cá ainda usávamos as camionetas Expresso com alguma frequência, principalmente quando eu era pequeno. Mas o comboio teve sempre a nossa preferência.
Viajamos para o Algarve desde o início da década de oitenta. Nessa época tínhamos que apanhar o barco para o Barreiro. Não havia comboio na ponte 25 de Abril. Fizemos muitas vezes a viagem para baixo no comboio da meia-noite. Levávamos a noite toda de viagem. Por volta das sete horas estávamos em Lagos. Quase todos os passageiros aproveitavam para dormir. Se não houvesse muita gente, podíamos ir deitados. Não era como dormir na nossa cama, mas tinha que servir.
Até à invenção dos Intercidades os comboios para o Algarve saíam do Barreiro com duas a três carruagens na retaguarda que seguiam para Lagos. A separação da composição dava-se em Tunes. Havia uma locomotiva à espera para nos levar para o barlavento. Actualmente para seguirmos para Lagos temos que sair em Tunes e esperar ou apanhar o comboio que nos levará.
Com o meu pai limitado com está é motivo de preocupações esta mudança de comboio. No ano passado tivemos uma surpresa desagradável chegados a Tunes. O comboio que nos levaria para o destino estava numa linha que obrigou toda a gente a subir à passagem superior. Com bagagens, com a preocupação de não fazer esperar o comboio por nós, com a incapacidade da minha mãe para andar de elevador sozinha, apanhei uma carga de nervos que causou-me uma boa dor de cabeça. Barafustámos com o revisor. Neste anos íamos mentalizados para passar pelo mesmo, mas para nossa surpresa não foi preciso. Foi só sair do Alfa e atravessar a plataforma para apanhar o outro comboio.
Nas viagens de comboios já nos aconteceu de tudo um pouco. Viajarmos juntos com poucas pessoas na carruagem. Viajar juntos com a carruagem cheia. Viajar separados, levando eu o cesto do gato nas minhas pernas. Viajarmos de costas, para mim é habitual já que prefiro que os meus pais sigam de frente.
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