Hoje ouvi pela primeira vez esta música, na Rádio Radar. E percebi uma coisa: porquê que não sou apreciador de certos músicos ou bandas, gente de valor, apreciada por uma grande quantidade de... já se vê... gente.
Tenho dito, não sei se aqui, que gosto de música que me emocione e só depois é que ligo à letra, quando chego sequer chego a ela. Ao ouvir esta música e a explicação dada por quem a escolheu, sei que os Divine Comedy são do género que não me cativa, percebi porque não me cativa. Esta é uma música que conta uma história, tal como a maioria desta banda, e se a ouvirem vão notar que não dá para cantar ao mesmo tempo que a ouvimos. Não dá para fazer parte dela, trauteá-la, ou no meu caso imaginar que estou a tocá-la num palco (já que não encontro talento musical em mim, imagino-me autor das músicas que gosto).
Sou da geração grunge, geração X, do rock sujo, da electrónica drogada, do hip hop, que desagua no post-rock. Escritores de canções e trovadores não são a minha onda. Uma boa letra tem que deixar espaço para o ouvinte participar, aprender o refrão, tem que o ter. Por isso Jeff Buckley, Tindersticks, dEUS, Divine Comedy, Pedro Abrunhosa mais recente, Tiago Bettencourt, Fernando Tordo, Leonard Cohen e muitos, muitos mais, não me cativam, talvez uma música ou outra, mas...
Tenho dito, não sei se aqui, que gosto de música que me emocione e só depois é que ligo à letra, quando chego sequer chego a ela. Ao ouvir esta música e a explicação dada por quem a escolheu, sei que os Divine Comedy são do género que não me cativa, percebi porque não me cativa. Esta é uma música que conta uma história, tal como a maioria desta banda, e se a ouvirem vão notar que não dá para cantar ao mesmo tempo que a ouvimos. Não dá para fazer parte dela, trauteá-la, ou no meu caso imaginar que estou a tocá-la num palco (já que não encontro talento musical em mim, imagino-me autor das músicas que gosto).
Sou da geração grunge, geração X, do rock sujo, da electrónica drogada, do hip hop, que desagua no post-rock. Escritores de canções e trovadores não são a minha onda. Uma boa letra tem que deixar espaço para o ouvinte participar, aprender o refrão, tem que o ter. Por isso Jeff Buckley, Tindersticks, dEUS, Divine Comedy, Pedro Abrunhosa mais recente, Tiago Bettencourt, Fernando Tordo, Leonard Cohen e muitos, muitos mais, não me cativam, talvez uma música ou outra, mas...
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