Neste domingo as leituras levam-nos a reflectir sobre o acolhimento e as prioridades.
O Evangelho e a primeira leitura mostram o que é o bom acolhimento a Deus. Pois é disso que se trata, não aprestam um norma de etiqueta a nível social, mas sim para acolhermos Deus que nos bate à porta.
Olhemos para Abraão. Era um dia de calor, provavelmente estava num local deserto, com poucas sombras. Às horas de maior calor aparecem-me três desconhecidos e ele faz tudo que que está ao seu alcance para os acolher o melhor possível. Deu o seu melhor. E isto não é só cortesia cultural, pois há uma frase que diz que mostra desconfiar que ali havia acção de Deus. Ele disse: “Vou buscar um bocado de pão e, quando as vossas forças estiverem restauradas, prosseguireis o vosso caminho, pois não deve ser em vão que passastes junto do vosso servo”.
Marta e Maria abriram a sua porta a Jesus. Agora com na altura este gesto requer bastante coragem e disponibilidade. A agitação atarefada de Marta faz lembrar a atitude de Abraão. Elas sabiam que Jesus era, no mínimo, um homem de Deus, o que significava que Deus estava ali, de alguma forma. Acolher um homem de Deus em casa era o mesmo que acolher o próprio Senhor.
Então o que estas leituras nos dizem hoje? Abrimos as portas do nosso coração a Deus? As portas da nossa casa a Jesus? Umas vezes sim, outras não. Sabemos acolher Deus? Sabemos ao menos quando é que Ele nos bate à porta? Sabemos reconhecer nos sinais dos tempos esse bater?
Outro aspecto destas leituras, sobretudo do Evangelho, é estabelecer prioridades. Maria foi louvada porque soube escolher a melhor parte. A prioridade é Deus, mas é tão difícil aplicarmos isso, não é? Há pouco tempo para tanta coisa. É o trabalho. É o tempos gasto para lá chegar. É o descanso necessário para o corpo e espírito. É a lida da casa. Sobra tão pouco tempo para nós, para os nossos interesses, quanto mais para Deus?
Isto faz pensar que a sociedade também não facilita a nossa vida. Quanto tempo gastamos com coisas que havendo uma distribuição mais equitativa dos recursos poderíamos dispor para Deus? É fácil dizer isto, mas rapidamente surge-me a ideia que mesmo com muito tempo a maioria não mudaria as suas prioridades. Basta ver o tempo das férias que se aproxima: vai-se gastar mais tempo para a oração? Para estar com Deus na Sua casa? Para dar mais atenção ao próximo, que pode até estar em nossa casa, prédio ou família, que por causa da vida do dia-a-dia durante o ano não dêmos?
Tudo passa pela abertura da porta. Devemos abrir a porta e deixar Deus entrar. Fazer dessa visita a razão da nossa vida e organizá-la de acordo com essa prioridade. É possível rezar nos transportes na ida e na vinda do trabalho. É possível abdicar de meia hora do telejornal, da novela, para rezar em família. É possível rezar em família estando um ou dois membros a preparar o jantar. É possível gravar programas de televisão que dão mais tarde e acordar cedo para rezar logo de manhãzinha. É possível ler a Bíblia, um capítulo por dia, em três anos e meio. É possível tanta coisa, basta querer.
O Evangelho e a primeira leitura mostram o que é o bom acolhimento a Deus. Pois é disso que se trata, não aprestam um norma de etiqueta a nível social, mas sim para acolhermos Deus que nos bate à porta.
Olhemos para Abraão. Era um dia de calor, provavelmente estava num local deserto, com poucas sombras. Às horas de maior calor aparecem-me três desconhecidos e ele faz tudo que que está ao seu alcance para os acolher o melhor possível. Deu o seu melhor. E isto não é só cortesia cultural, pois há uma frase que diz que mostra desconfiar que ali havia acção de Deus. Ele disse: “Vou buscar um bocado de pão e, quando as vossas forças estiverem restauradas, prosseguireis o vosso caminho, pois não deve ser em vão que passastes junto do vosso servo”.
Marta e Maria abriram a sua porta a Jesus. Agora com na altura este gesto requer bastante coragem e disponibilidade. A agitação atarefada de Marta faz lembrar a atitude de Abraão. Elas sabiam que Jesus era, no mínimo, um homem de Deus, o que significava que Deus estava ali, de alguma forma. Acolher um homem de Deus em casa era o mesmo que acolher o próprio Senhor.
Então o que estas leituras nos dizem hoje? Abrimos as portas do nosso coração a Deus? As portas da nossa casa a Jesus? Umas vezes sim, outras não. Sabemos acolher Deus? Sabemos ao menos quando é que Ele nos bate à porta? Sabemos reconhecer nos sinais dos tempos esse bater?
Outro aspecto destas leituras, sobretudo do Evangelho, é estabelecer prioridades. Maria foi louvada porque soube escolher a melhor parte. A prioridade é Deus, mas é tão difícil aplicarmos isso, não é? Há pouco tempo para tanta coisa. É o trabalho. É o tempos gasto para lá chegar. É o descanso necessário para o corpo e espírito. É a lida da casa. Sobra tão pouco tempo para nós, para os nossos interesses, quanto mais para Deus?
Isto faz pensar que a sociedade também não facilita a nossa vida. Quanto tempo gastamos com coisas que havendo uma distribuição mais equitativa dos recursos poderíamos dispor para Deus? É fácil dizer isto, mas rapidamente surge-me a ideia que mesmo com muito tempo a maioria não mudaria as suas prioridades. Basta ver o tempo das férias que se aproxima: vai-se gastar mais tempo para a oração? Para estar com Deus na Sua casa? Para dar mais atenção ao próximo, que pode até estar em nossa casa, prédio ou família, que por causa da vida do dia-a-dia durante o ano não dêmos?
Tudo passa pela abertura da porta. Devemos abrir a porta e deixar Deus entrar. Fazer dessa visita a razão da nossa vida e organizá-la de acordo com essa prioridade. É possível rezar nos transportes na ida e na vinda do trabalho. É possível abdicar de meia hora do telejornal, da novela, para rezar em família. É possível rezar em família estando um ou dois membros a preparar o jantar. É possível gravar programas de televisão que dão mais tarde e acordar cedo para rezar logo de manhãzinha. É possível ler a Bíblia, um capítulo por dia, em três anos e meio. É possível tanta coisa, basta querer.
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