Hoje o Evangelho narra a parábola do Bom Samaritano. Todos conhecemos a história e o conceito. Alguém que por compaixão ajuda quem precisa de ajuda. Esta história é um bom exemplo a seguir, a ambicionar, uma tarefa para a vida.
Num segundo plano, ou talvez não, as leituras na sua globalidade apontam para outro aspecto. O que há de comum em todas? Os mandamentos e a necessidade vital de vivermos de acordo com eles.
Na primeira leitura Deus diz a Moisés que chegará a altura em que a Lei, os mandamentos, estarão tão próximos do povo como a sua própria respiração e ninguém viverá sem os conhecer e pôr em prática.
No Evangelho a conversa que deu origem ao relato da parábola é sobre os mandamentos. Jesus como sempre faz, perante alguém com responsabilidades, leva a compreensão sobre as escrituras mais longe. A pergunta do doutor da Lei tem como objectivo saber se Jesus respeitava os mandamentos. Jesus leva-o a ver que, tal como os mandamentos indicam, a fé vive-se em duas direcções: na vertical com Deus e na horizontal com os outros.
Naquele tempo, e quem sabe ainda agora, vivia-se muito facilmente a relação vertical, mas a horizontal era desprezada. Por isso percebe-se facilmente porquê que o sacerdote e o levita passaram ao largo no homem na estrada. Não havia compaixão, mas havia para compensar um respeito rigoroso pela lei. A pureza e a impureza determinavam muito a actuação de todos. O sacerdote e o escriba tinham por objectivo a pureza inerente às suas funções, por isso não podiam contaminar-se com um moribundo. A cegueira legalista era tão grande que não viam na lei o lado de compaixão de Deus e da Sua Lei. Se eles se contaminassem, havia rito para a purificação. Quem é legalista acaba por se achar dono da lei e superior.
Nesta parábola quem tinha a lei nos lábios e no coração era o Samaritano que se compadeceu. O doutor da Lei analiticamente entendeu isso, não sabemos o que terá pensado mais tarde sobre o assunto. Agora o que interessa é saber o que nós, agora neste tempo, pensamos.
Eu vejo para lá da letra da Lei de Deus o espírito de compaixão de Deus que tem para comigo? Ponho isso em prática?
Num segundo plano, ou talvez não, as leituras na sua globalidade apontam para outro aspecto. O que há de comum em todas? Os mandamentos e a necessidade vital de vivermos de acordo com eles.
Na primeira leitura Deus diz a Moisés que chegará a altura em que a Lei, os mandamentos, estarão tão próximos do povo como a sua própria respiração e ninguém viverá sem os conhecer e pôr em prática.
No Evangelho a conversa que deu origem ao relato da parábola é sobre os mandamentos. Jesus como sempre faz, perante alguém com responsabilidades, leva a compreensão sobre as escrituras mais longe. A pergunta do doutor da Lei tem como objectivo saber se Jesus respeitava os mandamentos. Jesus leva-o a ver que, tal como os mandamentos indicam, a fé vive-se em duas direcções: na vertical com Deus e na horizontal com os outros.
Naquele tempo, e quem sabe ainda agora, vivia-se muito facilmente a relação vertical, mas a horizontal era desprezada. Por isso percebe-se facilmente porquê que o sacerdote e o levita passaram ao largo no homem na estrada. Não havia compaixão, mas havia para compensar um respeito rigoroso pela lei. A pureza e a impureza determinavam muito a actuação de todos. O sacerdote e o escriba tinham por objectivo a pureza inerente às suas funções, por isso não podiam contaminar-se com um moribundo. A cegueira legalista era tão grande que não viam na lei o lado de compaixão de Deus e da Sua Lei. Se eles se contaminassem, havia rito para a purificação. Quem é legalista acaba por se achar dono da lei e superior.
Nesta parábola quem tinha a lei nos lábios e no coração era o Samaritano que se compadeceu. O doutor da Lei analiticamente entendeu isso, não sabemos o que terá pensado mais tarde sobre o assunto. Agora o que interessa é saber o que nós, agora neste tempo, pensamos.
Eu vejo para lá da letra da Lei de Deus o espírito de compaixão de Deus que tem para comigo? Ponho isso em prática?
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