Esta pergunta tem viajado na minha mente de um lado para o outro nos últimos dias. É que realmente não sei como fazer isso à minha maneira, no contexto da minha personalidade e das minhas aptidões. Sei que a evangelização é uma missão universal para todos os cristãos. O Papa quando veio cá em Maio levou grande parte da visita a dizer-nos exactamente isso: evangelizar, evangelizar, apresentar Jesus a esta Europa que se afastou dele.
O que vejo no pequeno meio onde estou inserido é que as pessoas não sentem necessidade de ter uma relação íntima com Deus. Deus é uma coisa reservada, quanto muito, para casamentos, funerais, alguns baptismos e recurso de última instância para uma aflição muito grave. Uns vivem a sua vida ignorando totalmente Deus. Outros nas dificuldades têm mais facilidade em recorrer a Nossa Senhora de Fátima com umas velinhas. Há quem tenha um deus pessoal. Há quem tenha a relação íntima com Deus substituída pela psicologia ou por uma mistura de teorias da Nova Era. Para alguns a Igreja é-lhes indiferente, para outros a Igreja é sinónimo de clero e só encontram erros e falhas para lhe apontar.
Como apresentar Deus a quem não sente necessidade de Dele?
A minha história pessoal levou-me a compreender que não faço sentido sem Deus. Deus para mim é como um cenário onde se desenrola a minha história, numa encenação vanguardista em que o público acaba por fazer parte do cenário. Já imaginei como me sentiria se me convertesse ao protestantismo ou a islamismo ou ao budismo e dei-me conta que algo dentro de mim chorava. Como é que eu podia viver sem a Bíblia, sem a Santíssima Trindade, sem a Virgem Maria, sem o Sermão da Montanha, sem a subida à Jerusalém, sem São Francisco de Assis, sem Santo Inácio de Loiola, sem Santa Teresa da Cruz (Edith Stein), sem a comunhão, sem os cânticos? A minha história com Deus tem altos baixos, mas Ele está lá. Mais facilmente viveria sem a língua portuguesa, iria descobrir Jesus noutro idioma.
Mas a minha história com Jesus vem desde sempre. Como agir com quem nunca teve nenhum ou pouco relacionamento com Ele? Como lhes dizer que ser Católico é muito mais que ir à missa e fazer o que os padres dizem para fazer? Que ser Católico é ter uma relação de intimidade com Deus através de relações verticais e horizontais? Que não faz sentido estar do lado de fora, porque há lugar para todos? Que é vital dar uma educação religiosa aos filhos, mesmo se os pais não vivenciam nenhuma religião?
(sei que estou a misturar coisas diferentes: quem não é católico, mas vai para outras religiões e quem não tem religião, mas é todos que a missão destina, não é?)
Só encontro perguntas. Gostaria de encontrar de vez em quando respostas, mas talvez não caiba a mim encontrá-las… talvez não caiba a mim chegar a muitos… talvez só a poucos… talvez ainda não tenha começado a minha participação… talvez a minha vida esteja ainda em preparação para algo… por enquanto só tenho perguntas a viajar na minha mente…
O que vejo no pequeno meio onde estou inserido é que as pessoas não sentem necessidade de ter uma relação íntima com Deus. Deus é uma coisa reservada, quanto muito, para casamentos, funerais, alguns baptismos e recurso de última instância para uma aflição muito grave. Uns vivem a sua vida ignorando totalmente Deus. Outros nas dificuldades têm mais facilidade em recorrer a Nossa Senhora de Fátima com umas velinhas. Há quem tenha um deus pessoal. Há quem tenha a relação íntima com Deus substituída pela psicologia ou por uma mistura de teorias da Nova Era. Para alguns a Igreja é-lhes indiferente, para outros a Igreja é sinónimo de clero e só encontram erros e falhas para lhe apontar.
Como apresentar Deus a quem não sente necessidade de Dele?
A minha história pessoal levou-me a compreender que não faço sentido sem Deus. Deus para mim é como um cenário onde se desenrola a minha história, numa encenação vanguardista em que o público acaba por fazer parte do cenário. Já imaginei como me sentiria se me convertesse ao protestantismo ou a islamismo ou ao budismo e dei-me conta que algo dentro de mim chorava. Como é que eu podia viver sem a Bíblia, sem a Santíssima Trindade, sem a Virgem Maria, sem o Sermão da Montanha, sem a subida à Jerusalém, sem São Francisco de Assis, sem Santo Inácio de Loiola, sem Santa Teresa da Cruz (Edith Stein), sem a comunhão, sem os cânticos? A minha história com Deus tem altos baixos, mas Ele está lá. Mais facilmente viveria sem a língua portuguesa, iria descobrir Jesus noutro idioma.
Mas a minha história com Jesus vem desde sempre. Como agir com quem nunca teve nenhum ou pouco relacionamento com Ele? Como lhes dizer que ser Católico é muito mais que ir à missa e fazer o que os padres dizem para fazer? Que ser Católico é ter uma relação de intimidade com Deus através de relações verticais e horizontais? Que não faz sentido estar do lado de fora, porque há lugar para todos? Que é vital dar uma educação religiosa aos filhos, mesmo se os pais não vivenciam nenhuma religião?
(sei que estou a misturar coisas diferentes: quem não é católico, mas vai para outras religiões e quem não tem religião, mas é todos que a missão destina, não é?)
Só encontro perguntas. Gostaria de encontrar de vez em quando respostas, mas talvez não caiba a mim encontrá-las… talvez não caiba a mim chegar a muitos… talvez só a poucos… talvez ainda não tenha começado a minha participação… talvez a minha vida esteja ainda em preparação para algo… por enquanto só tenho perguntas a viajar na minha mente…
1 comentário:
"Como apresentar Jesus à sociedade actual?"
Com Caridade. Com Amor. Só assim as pessoas verão o quanto Jesus lhes faz falta.
:)
Pax Christi
Enviar um comentário