Neste dia divido esta reflexão entre as leituras do domingo e as da festa de Santo António, que em Lisboa têm prevalência.
Neste décimo primeiro domingo as leituras abordam a Misericórdia de Deus perante o arrependimento dos nossos pecados. Na primeira leitura vê-mos o Senhor, através do profeta Natan, a censurar o procedimento do rei David. E o rei assume o seu pecado. Imediatamente Deus perdoa-o.
Da mesma forma, mas de um modo mais bonito, Jesus mostra o coração misericordioso de Deus. A quem muito amou, muito se perdoa. A quem pouco ou nada amou, pouco ou nada se perdoa, embora Deus tudo possa. Na primeira categoria está a pecadora que se abeirou de Jesus e chorando demonstrou todo o amor que tinha por Ele, amor esse fruto do arrependimento, da impotência para ser aquilo que a sociedade queira dela. O pecado nela não destruiu a capacidade de amar. Porquê? Porque sabia que maior que o pecado é Jesus.
Na segunda categoria estava o fariseu que recebeu Jesus em sua casa. Quanta alegria não teríamos nós se O recebêssemos na nossa casa (fica para outra ocasião a reflexão sobre esta frase, o quão enganadora pode ser, pois Ele vem de muitas formas, mas fiquemos pela visita física como é relatada no texto). O anfitrião reagiu da forma como muitos de nós reagem, queria tudo perfeito, tudo dentro das normas e do protocolo. Tão respeitador da Lei que não estava aberto ao outro. A Lei não prescrevia o amor. A ele que pouco amou, pouco lhe foi perdoado e muito tinha para ser perdoado.
Fica aqui o apelo para pensarmos na quantidade de amor que está à frente de normas, protocolos e tradições.
Em Lisboa, e em mais alguns lugares, o santo António é o ponto central das celebrações de hoje.
As leituras de hoje são boas descrições de como era/é António, o Santo. Para além de falarem dele, são um bom guia à santidade para todos.
A primeira leitura fala da Sabedoria, do bom que é tê-la e procurá-la. Santo António foi um grande intelectual que conhecia profundamente a Palavra de Deus. É um excelente exemplo a seguir.
A segunda leitura fala da acção pastoral. De como somos chamados a espalhar a palavra. A propósito e a despropósito. Assim foi o nosso santo. Ele ficou famoso pelo poder de pregador. Combateu heresias, evangelizou. Pôs toda a sabedoria ao dispôr do Reino.
E como foi possível? Porque foi aquilo que no Evangelho é dito por nosso Senhor Jesus. Ele foi sal da terra, luz do mundo. Foi sal que conserva e tempera, foi luz que esclarece a aquece. E tudo o que fez e disse foi para o fiel cumprimento do Mandamento de Deus. E é agora um grande no Reino de Deus.
Nisto tudo ele é para nós exemplo e modelo a seguir.
Neste décimo primeiro domingo as leituras abordam a Misericórdia de Deus perante o arrependimento dos nossos pecados. Na primeira leitura vê-mos o Senhor, através do profeta Natan, a censurar o procedimento do rei David. E o rei assume o seu pecado. Imediatamente Deus perdoa-o.
Da mesma forma, mas de um modo mais bonito, Jesus mostra o coração misericordioso de Deus. A quem muito amou, muito se perdoa. A quem pouco ou nada amou, pouco ou nada se perdoa, embora Deus tudo possa. Na primeira categoria está a pecadora que se abeirou de Jesus e chorando demonstrou todo o amor que tinha por Ele, amor esse fruto do arrependimento, da impotência para ser aquilo que a sociedade queira dela. O pecado nela não destruiu a capacidade de amar. Porquê? Porque sabia que maior que o pecado é Jesus.
Na segunda categoria estava o fariseu que recebeu Jesus em sua casa. Quanta alegria não teríamos nós se O recebêssemos na nossa casa (fica para outra ocasião a reflexão sobre esta frase, o quão enganadora pode ser, pois Ele vem de muitas formas, mas fiquemos pela visita física como é relatada no texto). O anfitrião reagiu da forma como muitos de nós reagem, queria tudo perfeito, tudo dentro das normas e do protocolo. Tão respeitador da Lei que não estava aberto ao outro. A Lei não prescrevia o amor. A ele que pouco amou, pouco lhe foi perdoado e muito tinha para ser perdoado.
Fica aqui o apelo para pensarmos na quantidade de amor que está à frente de normas, protocolos e tradições.
Em Lisboa, e em mais alguns lugares, o santo António é o ponto central das celebrações de hoje.
As leituras de hoje são boas descrições de como era/é António, o Santo. Para além de falarem dele, são um bom guia à santidade para todos.
A primeira leitura fala da Sabedoria, do bom que é tê-la e procurá-la. Santo António foi um grande intelectual que conhecia profundamente a Palavra de Deus. É um excelente exemplo a seguir.
A segunda leitura fala da acção pastoral. De como somos chamados a espalhar a palavra. A propósito e a despropósito. Assim foi o nosso santo. Ele ficou famoso pelo poder de pregador. Combateu heresias, evangelizou. Pôs toda a sabedoria ao dispôr do Reino.
E como foi possível? Porque foi aquilo que no Evangelho é dito por nosso Senhor Jesus. Ele foi sal da terra, luz do mundo. Foi sal que conserva e tempera, foi luz que esclarece a aquece. E tudo o que fez e disse foi para o fiel cumprimento do Mandamento de Deus. E é agora um grande no Reino de Deus.
Nisto tudo ele é para nós exemplo e modelo a seguir.
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