domingo, 20 de junho de 2010

Décimo Segundo Domingo do Tempo comum – Ano C

Nas leituras de hoje há uma pergunta que nos interpele a todos: Quem é Jesus para nós?

Jesus depois de ter estado em oração faz esta pergunta aos discípulos. O que dizem as multidões sobre Quem é Ele? Elas andam longe, só vêem a superfície. Depois a pergunta é dirigida aos próprios discípulos. Pedro dá uma resposta verdadeira e ao mesmo tempo falsa, porque a concepção de Messias dele e de todo o Israel era diferente daquilo que Jesus era na realidade. É por isso que os proíbe de falaram ao povo sobre Ele ser o Messias.

E a pergunta agora é feita a nós. Quem é Jesus para mim? O meu pároco fez essa pergunta hoje. Ele disse que caso houvesse uma sondagem, o povo diria muita coisa parecida com o que os discípulos disseram a Ele. Falariam da Sua bondade, da sua mensagem, diriam que é o Salvador, que é o Filho de Deus, mas muitos não sabem o que isso é.

Eu pensei em várias respostas. Alguém sem quem não sei viver. A imagem de Deus. Mas também o grande desconhecido. Alguém que estou sempre a aprender a conhecer e que parece sempre escapar-me o essencial.

E o que é o essencial? Vem uma pista no resto do Evangelho. Jesus é alguém por quem nós damos a vida. Alguém por quem pegamos na nossa cruz todos os dias e O seguimos. E por que fazemos ou queremos fazer isso? Porque quem perder a vida por Ele salvará a sua vida. Porque queremos preencher o nosso vazio com o infinito amor que é Ele. Quando o nosso egoísmo morrer, é isso que significa perder a vida, haverá lugar para Deus e aí seremos felizes.

Ficaremos, como São Paulo diz na segunda leitura, revestidos de Cristo.

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