Hoje, logo cedo, quando acordei não esperava ter o dia que tive. Comecei o dia bastante amargurado, com o céu mental bastante nublado. Rezei, como sempre faço de manhã e iniciei o dia.
No trabalho um colega disse que ia à missa no Terreiro do Paço com a mulher dele. Perguntou-me se ia. Pensei um pouco e resolvi ir, se não chovesse.
Não choveu.
Saímos do trabalho às cinco e chegámos ao Campo das Cebolas com o papa-móvel a chegar aos Restauradores. Tivemos sorte com a escolha do local. Havia um écran gigante e ainda se conseguia ver um pouco da estrutura do altar, incluindo a cátedra. Por isso posso dizer que vi o Papa, mesmo que ao longe. Faz lembrar aquela passagem dos Actos dos Apóstolos que a multidão procura os Apóstolos e alguns só se contentam em apanharem um pouco da sua sombra. Para mim bastou-me vê-lo lá longe, estivemos juntos.
Durante os minutos de reflexão depois da homilia veio-me uma conclusão à mente. O dia de hoje foi comandado por alguém, que não este que vos escreve. Eu tinha nas últimas semanas pensado em estar presente na missa, mas como a empresa não fechou, nem mostrou qualquer sinal de nos pôr à consideração irmos ou não, eu fui me conformando e não importando em acompanhar pela televisão. Por isso ao acordar de manhã não pensava em ir ao Terreiro do Paço. Achava que não tinha tempo de ir depois do trabalho. Mas Jesus quis que eu fosse. Só posso concluir isso.
Foi uma celebração bonita. O tempo passou rápido. Não me custou nada ter ficado duas horas em pé, virado para o sol. A música, os cânticos embalaram e entusiasmaram-me. Recebi um livrinho com todos os passos da celebração. Gostei. Vi no écran dois cantores da minha paróquia e no final o meu pároco. Esteve um ambiente muito bom, pacífico e alegre. O Espírito Santo esteve ali unindo-nos.
E depois gostei do Papa. Aos poucos, à medida que vou conhecendo a sua história e personalidade, vou gostando mais dele. Revejo-me mais nele do que o anterior, apesar de João Paulo II ter sido quem foi. Eu sou mais do género do Bento XVI, recatado, tímido, com gosto por música, pela intelectualidade. Achei incrível a forma como ele lê o português, fluente, com ritmo e sem enganos. Já não posso dizer o mesmo de mim. A maneira como leu em latim foi quase musical, belíssima. Notou-se que estava feliz e bem-disposto.
Que mais posso dizer? Foi um dia incrível.
No final estive a metros de conseguir um autografo do Nuno Gomes. Ele dirigia-se para o autocarro do Benfica que, pelos visto, o trouxera com uma grupo de crianças do clube. Uma curiosidade engraçada. Também lá estava um autocarro do Sporting.
Já cá em casa, achei tocante e carinhoso o que aconteceu em frente à Nunciatura e estou certo que o Papa estava bastante sensibilizado com o gesto dos nossos jovens. Foi bonito.
No trabalho um colega disse que ia à missa no Terreiro do Paço com a mulher dele. Perguntou-me se ia. Pensei um pouco e resolvi ir, se não chovesse.
Não choveu.
Saímos do trabalho às cinco e chegámos ao Campo das Cebolas com o papa-móvel a chegar aos Restauradores. Tivemos sorte com a escolha do local. Havia um écran gigante e ainda se conseguia ver um pouco da estrutura do altar, incluindo a cátedra. Por isso posso dizer que vi o Papa, mesmo que ao longe. Faz lembrar aquela passagem dos Actos dos Apóstolos que a multidão procura os Apóstolos e alguns só se contentam em apanharem um pouco da sua sombra. Para mim bastou-me vê-lo lá longe, estivemos juntos.
Durante os minutos de reflexão depois da homilia veio-me uma conclusão à mente. O dia de hoje foi comandado por alguém, que não este que vos escreve. Eu tinha nas últimas semanas pensado em estar presente na missa, mas como a empresa não fechou, nem mostrou qualquer sinal de nos pôr à consideração irmos ou não, eu fui me conformando e não importando em acompanhar pela televisão. Por isso ao acordar de manhã não pensava em ir ao Terreiro do Paço. Achava que não tinha tempo de ir depois do trabalho. Mas Jesus quis que eu fosse. Só posso concluir isso.
Foi uma celebração bonita. O tempo passou rápido. Não me custou nada ter ficado duas horas em pé, virado para o sol. A música, os cânticos embalaram e entusiasmaram-me. Recebi um livrinho com todos os passos da celebração. Gostei. Vi no écran dois cantores da minha paróquia e no final o meu pároco. Esteve um ambiente muito bom, pacífico e alegre. O Espírito Santo esteve ali unindo-nos.
E depois gostei do Papa. Aos poucos, à medida que vou conhecendo a sua história e personalidade, vou gostando mais dele. Revejo-me mais nele do que o anterior, apesar de João Paulo II ter sido quem foi. Eu sou mais do género do Bento XVI, recatado, tímido, com gosto por música, pela intelectualidade. Achei incrível a forma como ele lê o português, fluente, com ritmo e sem enganos. Já não posso dizer o mesmo de mim. A maneira como leu em latim foi quase musical, belíssima. Notou-se que estava feliz e bem-disposto.
Que mais posso dizer? Foi um dia incrível.
No final estive a metros de conseguir um autografo do Nuno Gomes. Ele dirigia-se para o autocarro do Benfica que, pelos visto, o trouxera com uma grupo de crianças do clube. Uma curiosidade engraçada. Também lá estava um autocarro do Sporting.
Já cá em casa, achei tocante e carinhoso o que aconteceu em frente à Nunciatura e estou certo que o Papa estava bastante sensibilizado com o gesto dos nossos jovens. Foi bonito.
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