Neste domingo um dos temas centrais é a Palavra e a sua proclamação. Na primeira leitura, do livro de Neemias, aparece-nos a ocasião solene da retoma da prática religiosa do povo de Israel depois do regresso do Exílio na Babilónia. Regressaram a uma Jerusalém destruída. Trabalharam muito para a reconstruir, tiveram muitos problemas. Quando atingiram alguma paz e o regresso pareceu concluido retomaram o culto ao Senhor que os castigara, mas que também os fizera regressar. A Palavra estava no centro, através dela puderam aprofundar a relação com Deus. A leitura pública assume uma importância que antes não existia. O dia do Senhor, hoje domingo, é o dia da Palavra, da escuta, da compreensão, de a transformar em alimento.
No Evangelho vemos Jesus fazer o mesmo. Ele que é a Palavra feita carne, leu a profecia que naquele momento se concretizava. Não só naquele momento, mas continuou a acontecer em toda a actividade de Jesus e mais tarde na Sua Igreja. No início do Evangelho de hoje, São Lucas explica que pesquisou muito para escrever este livro, foi à procura das fontes, das testemunhas, para que a Palavra estivesse fielmente presente nas suas palavras.
Sim, hoje a Igreja olha com especial atenção para a importância da Palavra na sua vida. E a Palavra é mais fértil se houver quem a multiplique, quem a proclame, quem a leia para os outros. Vejo nestas leituras de hoje uma ocasião especial para reflectir sobre os ministros da palavra, os leitores e os cantores. As Eucaristias seriam muito pobres sem eles. Se a Palavra precisa da partilha do Pão, também esta precisa daquela para ser pleno.
Numa certa medida é isso que na segunda leitura, São Paulo, fala ao usar a imagem do corpo para explicar a importância e necessidade de haver várias tarefas de diferentes naturezas. O Espírito que lhes dá vida e sentido é o mesmo. Todas trabalham para o bem comum. Assim na Igreja é igualmente vital o Bispo, como o leitor ou como a pessoa encarregada de limpar a igreja. Todos são membros do mesmo corpo.
Dois desafios surgem neste dia: descobrir o nosso lugar no corpo da Igreja e encontrar um espaço diário para a Palavra. Já várias vezes falei aqui da minha prática: ler um capítulo da Bíblia todos os dias, começando de preferência pelo Novo Testamento, e quem sabe tomando notas ou fazendo um resumo. É uma ideia.
No Evangelho vemos Jesus fazer o mesmo. Ele que é a Palavra feita carne, leu a profecia que naquele momento se concretizava. Não só naquele momento, mas continuou a acontecer em toda a actividade de Jesus e mais tarde na Sua Igreja. No início do Evangelho de hoje, São Lucas explica que pesquisou muito para escrever este livro, foi à procura das fontes, das testemunhas, para que a Palavra estivesse fielmente presente nas suas palavras.
Sim, hoje a Igreja olha com especial atenção para a importância da Palavra na sua vida. E a Palavra é mais fértil se houver quem a multiplique, quem a proclame, quem a leia para os outros. Vejo nestas leituras de hoje uma ocasião especial para reflectir sobre os ministros da palavra, os leitores e os cantores. As Eucaristias seriam muito pobres sem eles. Se a Palavra precisa da partilha do Pão, também esta precisa daquela para ser pleno.
Numa certa medida é isso que na segunda leitura, São Paulo, fala ao usar a imagem do corpo para explicar a importância e necessidade de haver várias tarefas de diferentes naturezas. O Espírito que lhes dá vida e sentido é o mesmo. Todas trabalham para o bem comum. Assim na Igreja é igualmente vital o Bispo, como o leitor ou como a pessoa encarregada de limpar a igreja. Todos são membros do mesmo corpo.
Dois desafios surgem neste dia: descobrir o nosso lugar no corpo da Igreja e encontrar um espaço diário para a Palavra. Já várias vezes falei aqui da minha prática: ler um capítulo da Bíblia todos os dias, começando de preferência pelo Novo Testamento, e quem sabe tomando notas ou fazendo um resumo. É uma ideia.
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