No dia de hoje em 1877 nascia Hermann Hesse, um dos escritores que mais me influenciou quando comecei a escrever prosa. Tenho vários livros dele, embora sejam uma minoria da sua obra.
Gosto particularmente do livro “Jogo das Contas de Vidro”. De vez em quando releio-o. Passa-se num universo muito particular de uma província de intelectuais de elite que praticam esse misterioso jogo e que formam uma Ordem quase monástica.
Outro livro que gostei foi “Siddhartha”. É uma viagem de crescimento espiritual, com a qual me identifiquei durante um certo tempo, mas que agora vejo não ser o meu caminho. A busca é parecida em todas as religiões, mas o resultado já não. Neste livro o ambiente é tendencialmente budista e o meu caminho é cristão.
Depois há “Lobo das Estepes”. Começa com uma fortíssima crítica à sociedade burguesa e desenvolve-se através das experiências de um homem sem raízes à beira do suicídio. A viagem ao seu interior passa pela música dos principais autores de língua alemã.
Outros dois livros que me influenciaram muito foram recolhas de contos de amor e de contos do maravilhoso. Foi ao lê-los que ganhei coragem para escrever os meus primeiros contos.
Agora sinto que o Hermann Hesse está mais longe dos meus interesses. O seu mundo é diferente do meu. As suas histórias acabam com as personagens num estado de vazio, talvez nirvana no caso de “Siddhartha”. Devo a ele o meu trajecto pelo místico e pelo espiritual, mas gosto de finais felizes (ou pelo menos com conclusões claras) ou não fosse eu cristão. Ser cristão implica esperar um final feliz, um “e foram felizes para sempre”.
Gosto particularmente do livro “Jogo das Contas de Vidro”. De vez em quando releio-o. Passa-se num universo muito particular de uma província de intelectuais de elite que praticam esse misterioso jogo e que formam uma Ordem quase monástica.
Outro livro que gostei foi “Siddhartha”. É uma viagem de crescimento espiritual, com a qual me identifiquei durante um certo tempo, mas que agora vejo não ser o meu caminho. A busca é parecida em todas as religiões, mas o resultado já não. Neste livro o ambiente é tendencialmente budista e o meu caminho é cristão.
Depois há “Lobo das Estepes”. Começa com uma fortíssima crítica à sociedade burguesa e desenvolve-se através das experiências de um homem sem raízes à beira do suicídio. A viagem ao seu interior passa pela música dos principais autores de língua alemã.
Outros dois livros que me influenciaram muito foram recolhas de contos de amor e de contos do maravilhoso. Foi ao lê-los que ganhei coragem para escrever os meus primeiros contos.
Agora sinto que o Hermann Hesse está mais longe dos meus interesses. O seu mundo é diferente do meu. As suas histórias acabam com as personagens num estado de vazio, talvez nirvana no caso de “Siddhartha”. Devo a ele o meu trajecto pelo místico e pelo espiritual, mas gosto de finais felizes (ou pelo menos com conclusões claras) ou não fosse eu cristão. Ser cristão implica esperar um final feliz, um “e foram felizes para sempre”.
Sem comentários:
Enviar um comentário