Continuação do Salmo 42 (41)
7A minha alma está abatida:
por isso, penso muito em ti,
desde as terras do Jordão e dos montes Hermon e Miçar.
Longo caminho tenho que andar até chegar ao Teu oasis. Longo, longo, minha alma entristece-se. Tenho sede e raramente chego a Ti, raramente Tua sombra dá-me descanso neste sol de meio-dia. Penso em Ti e sinto saudades dos breves momentos que partilhámos juntos. Tão lá para trás!
8*De abismo em abismo ressoa
o fragor das águas revoltas;
as tuas vagas e torrentes passaram sobre mim.
Oh, como és grande! Tanto que mal te vejo. Sei que estou dentro de Ti, mas tudo me parece um sonho, uma miragem causada pela sede e por este sol de meio-dia. Esta sede avassala-me ou serás Tu? De abismo em abismo o som das águas chega a mim, mas elas, mas elas não. Aqui estou e Tu escondes-Te por trás da luz que me encadeia.
9Durante o dia, o SENHOR há-de enviar-me os seus favores,
para que eu reze e cante, à noite, ao Deus que me dá vida.
Mesmo que os meus sentidos ainda corrompidos não Te vejam, sei, acredito, sei que Tu olhas por mim. Sei, acredito, sei que envias o Teu Espírito para fortalecer o meu caminhar, para guiar-me e não entrar em sendas errantes. O teu Espírito fortalece-me, mesmo que a minha mente e coração não o sintam, mas quando ao deitar estou feliz, alegre, jubiloso, é para Ti que endereço tudo, mesmo que o coração não saiba e a mente não diga.
10Quero dizer a Deus: "Tu és o meu protector,
porque te esqueces de mim?
Porque hei-de andar triste sob a opressão do inimigo?"
É nesses momentos de alegria que Te agradeço tudo, tudo o que recebo de bom e de mau. A alegria e a tristeza. E canto com o grilo na sua toca. E canto o descanso da noite. Por vezes a noite é mais forte, o sono arrasta-me para terrenos de pedras aguçadas. Rasgam-me a pele e a sede é maior. De estás do meu lado, porquê estes sonhos maus? O sonho é o nocturno reflexo real da irrealidade do dia. Por vezes a sede diz-me que Tu me esqueceste, meu Deus.
11Quebram-se os meus ossos,
quando os inimigos me insultam
e repetem a toda a hora:
"Onde está o teu Deus?"
E voltam os pesadelos, as dores. Eu sofro com esta sede e há quem não Te queira. Como é possível? Minhas entranhas revoltam-se. Uns tudo têm, não sentem esta sede e eu aqui, mendigando, arrastando-me por esta estrada de aguçadas pedras e vidros em vez de areia. O seu desprezo por Ti magoa-me. É como se dissessem: tens essa sede toda porque queres, só há vazio, sacia-te nos mesmo que nós.
12Porque estás triste, minha alma, e te perturbas?
Confia em Deus: ainda o hei-de louvar.
Ele é o meu Deus e o meu salvador.
Mas eu sei, acredito, sei de saber aprendido e vivido que Tu és o meu Senhor. Que Tu és a minha água. Por isso, alegra-te minha alma que a tua água chegará. Hei-de beber tuda quanta quiser e depois nadar, nadar no oceano do Teu Amor. Não mais terei sede. Meu Amor!
7A minha alma está abatida:
por isso, penso muito em ti,
desde as terras do Jordão e dos montes Hermon e Miçar.
Longo caminho tenho que andar até chegar ao Teu oasis. Longo, longo, minha alma entristece-se. Tenho sede e raramente chego a Ti, raramente Tua sombra dá-me descanso neste sol de meio-dia. Penso em Ti e sinto saudades dos breves momentos que partilhámos juntos. Tão lá para trás!
8*De abismo em abismo ressoa
o fragor das águas revoltas;
as tuas vagas e torrentes passaram sobre mim.
Oh, como és grande! Tanto que mal te vejo. Sei que estou dentro de Ti, mas tudo me parece um sonho, uma miragem causada pela sede e por este sol de meio-dia. Esta sede avassala-me ou serás Tu? De abismo em abismo o som das águas chega a mim, mas elas, mas elas não. Aqui estou e Tu escondes-Te por trás da luz que me encadeia.
9Durante o dia, o SENHOR há-de enviar-me os seus favores,
para que eu reze e cante, à noite, ao Deus que me dá vida.
Mesmo que os meus sentidos ainda corrompidos não Te vejam, sei, acredito, sei que Tu olhas por mim. Sei, acredito, sei que envias o Teu Espírito para fortalecer o meu caminhar, para guiar-me e não entrar em sendas errantes. O teu Espírito fortalece-me, mesmo que a minha mente e coração não o sintam, mas quando ao deitar estou feliz, alegre, jubiloso, é para Ti que endereço tudo, mesmo que o coração não saiba e a mente não diga.
10Quero dizer a Deus: "Tu és o meu protector,
porque te esqueces de mim?
Porque hei-de andar triste sob a opressão do inimigo?"
É nesses momentos de alegria que Te agradeço tudo, tudo o que recebo de bom e de mau. A alegria e a tristeza. E canto com o grilo na sua toca. E canto o descanso da noite. Por vezes a noite é mais forte, o sono arrasta-me para terrenos de pedras aguçadas. Rasgam-me a pele e a sede é maior. De estás do meu lado, porquê estes sonhos maus? O sonho é o nocturno reflexo real da irrealidade do dia. Por vezes a sede diz-me que Tu me esqueceste, meu Deus.
11Quebram-se os meus ossos,
quando os inimigos me insultam
e repetem a toda a hora:
"Onde está o teu Deus?"
E voltam os pesadelos, as dores. Eu sofro com esta sede e há quem não Te queira. Como é possível? Minhas entranhas revoltam-se. Uns tudo têm, não sentem esta sede e eu aqui, mendigando, arrastando-me por esta estrada de aguçadas pedras e vidros em vez de areia. O seu desprezo por Ti magoa-me. É como se dissessem: tens essa sede toda porque queres, só há vazio, sacia-te nos mesmo que nós.
12Porque estás triste, minha alma, e te perturbas?
Confia em Deus: ainda o hei-de louvar.
Ele é o meu Deus e o meu salvador.
Mas eu sei, acredito, sei de saber aprendido e vivido que Tu és o meu Senhor. Que Tu és a minha água. Por isso, alegra-te minha alma que a tua água chegará. Hei-de beber tuda quanta quiser e depois nadar, nadar no oceano do Teu Amor. Não mais terei sede. Meu Amor!
Sem comentários:
Enviar um comentário