O principal tema deste domingo é a forma cristão de lidar com as tentações. Jesus nosso Mestre ensina-nos a superá-las. Como estamos a começar um tempo de reflexão, de silêncio e preparação, nada melhor do que começarmos por onde caímos. A nossa infelicidade está na queda, no pecado.
Jesus, no Evangelho segundo São Lucas, depois do baptismo no Jordão vai para o deserto preparar a sua missão. Ia cheio do Espírito Santo. A Sua tentação pessoal foi durante toda a vida a de se manifestar como Deus. A nossa salvação vem da superação dessa tentação. Ele mostrou-nos o caminho para O seguirmos.
Passou uma temporada de transformação no deserto, humanamente estava debilitado, espiritualmente estava fortalecido. E surgiu a primeira tentação da humanidade. A relação com os bens. Perante a fome, necessidade extrema e que o nosso instinto animal nos diz que tudo justifica a sua satisfação, perante ela Jesus foi confrontado com uma escolha. Saciar a fome de uma forma injusta ou ficar com fome. A resposta de Jesus foi que nada é mais importante que Deus. Não há bem material ou necessidade que justifique a injustiça, a violência, o pecado. Ter fome não justifica tudo. Por isso a tentação relacionada com os bens é estes assumirem um papel mais importante que Deus e o Seu amor por nós.
A segunda tentação está relacionada com a relação que temos com os outros. É proposto a Jesus o domínio do mundo se ele se humilhasse a uma força exterior a Deus. Quantas vezes em nome de uma noção errada e deturpada de Deus houve e há quem queira exercer o domínio sobre os outros. Deus não os pede para sermos nem maiores nem menores que os outros, pede para os servirmos, pois somos todos irmãos. Nesta tentação aparecem as ideias de que sabemos mais que o outro, que estamos certos, que merecemos um reconhecimento por fazermos este ou aquele gesto de caridade, que temos que sofrer muito (e quem quer sofrer muito pode estar na realidade a ser orgulhoso por conseguir suportar tanto) para alcançar o céu. “Só um Deus adorarás” e ao adorar esse Deus verdadeiro irás ter uma relação de amor com os irmãos de igualdade.
A terceira tentação aborda a nossa relação com Deus. É simplesmente querer manipular Deus. Se eu rezar esta quantidade de orações, Tu fazes-me isto. Se eu queimar estas velas, ajudas-me naquela aflição. Eu prometo ir a pé a Fátima, se o aquilo acontecer. É a transformação de Deus num amuleto. O bem que Ele nos faz é gratuito, sem condicionalismos. Os milagres não se compram. É preciso ter atenção naquilo que se pede e na forma como se pede a Deus. Podemos e devemos pedir o bem, o melhor para nós e para por quem intercedemos, mas sempre devemos ter em mente as palavras da Virgem “faça-se conforme a Tua vontade”. Nós não podemos exigir, não temos nada de valor para dar em troca. Deus só quer o nosso amor, a nossa fidelidade.
Jesus, no Evangelho segundo São Lucas, depois do baptismo no Jordão vai para o deserto preparar a sua missão. Ia cheio do Espírito Santo. A Sua tentação pessoal foi durante toda a vida a de se manifestar como Deus. A nossa salvação vem da superação dessa tentação. Ele mostrou-nos o caminho para O seguirmos.
Passou uma temporada de transformação no deserto, humanamente estava debilitado, espiritualmente estava fortalecido. E surgiu a primeira tentação da humanidade. A relação com os bens. Perante a fome, necessidade extrema e que o nosso instinto animal nos diz que tudo justifica a sua satisfação, perante ela Jesus foi confrontado com uma escolha. Saciar a fome de uma forma injusta ou ficar com fome. A resposta de Jesus foi que nada é mais importante que Deus. Não há bem material ou necessidade que justifique a injustiça, a violência, o pecado. Ter fome não justifica tudo. Por isso a tentação relacionada com os bens é estes assumirem um papel mais importante que Deus e o Seu amor por nós.
A segunda tentação está relacionada com a relação que temos com os outros. É proposto a Jesus o domínio do mundo se ele se humilhasse a uma força exterior a Deus. Quantas vezes em nome de uma noção errada e deturpada de Deus houve e há quem queira exercer o domínio sobre os outros. Deus não os pede para sermos nem maiores nem menores que os outros, pede para os servirmos, pois somos todos irmãos. Nesta tentação aparecem as ideias de que sabemos mais que o outro, que estamos certos, que merecemos um reconhecimento por fazermos este ou aquele gesto de caridade, que temos que sofrer muito (e quem quer sofrer muito pode estar na realidade a ser orgulhoso por conseguir suportar tanto) para alcançar o céu. “Só um Deus adorarás” e ao adorar esse Deus verdadeiro irás ter uma relação de amor com os irmãos de igualdade.
A terceira tentação aborda a nossa relação com Deus. É simplesmente querer manipular Deus. Se eu rezar esta quantidade de orações, Tu fazes-me isto. Se eu queimar estas velas, ajudas-me naquela aflição. Eu prometo ir a pé a Fátima, se o aquilo acontecer. É a transformação de Deus num amuleto. O bem que Ele nos faz é gratuito, sem condicionalismos. Os milagres não se compram. É preciso ter atenção naquilo que se pede e na forma como se pede a Deus. Podemos e devemos pedir o bem, o melhor para nós e para por quem intercedemos, mas sempre devemos ter em mente as palavras da Virgem “faça-se conforme a Tua vontade”. Nós não podemos exigir, não temos nada de valor para dar em troca. Deus só quer o nosso amor, a nossa fidelidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário