… tive uma espécie de epifania. Como já aqui desabafei, eu julgava, e ainda julgo, ser um calhau. Na condução (mas começo a pensar que não devo ficar por aí). Ora, hoje descobri que continuo a ser um calhau, mas não um frio e amorfo pedaço de vulgar pedra. Não. Neste momento sou uma pedra cuspida de um vulcão. Ainda estou incandescente, mais no interior, e salpico à minha volta pequenos pedaços de lava.
Quero ser um pedaço de gelo, um cubo, um mini iceberg. Frio, aguçado nos movimentos que faço. Se sou o que sou, como vou chegar ao estado sólido da água? Físico-quimicamente é, digamos, impossível transformar o basalto em água, mas… é para isso que existe a alquimia, né?
Quero ser um pedaço de gelo, um cubo, um mini iceberg. Frio, aguçado nos movimentos que faço. Se sou o que sou, como vou chegar ao estado sólido da água? Físico-quimicamente é, digamos, impossível transformar o basalto em água, mas… é para isso que existe a alquimia, né?
4 comentários:
Quer ser um pedaço de gelo, amigo Jota? O que o incomoda tanto em sentir-se incandescente por dentro?
Além disso, duvido que seja um calhau...
A incandescência no interior é uma metáfora para o stress, o medo, o pânico que sinto a conduzir sozinho e num menor grau a conduzir nas aulas de condução.
Este confronto com as minha limitações está a dar cabo de mim...
Situações de pânico dão cabo de qualquer um. O meu conselho: continue com as aulas de condução, até se sentir mais seguro. Nem que, para isso, tenha que gastar algum dinheiro. Conduzir é algo que se aprende com a prática.
Não sei o que dizer... estou tão deprimido...
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